Governo reavalia Plano de Acção do Oeste

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Em Setembro de 2008 foi em ambiente de festa que José Sócrates presidiu à cerimónia da assinatura do Plano de Acção do Oeste (Foto de arquivo)

O secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Silva Monteiro, pretende rever até ao final do ano o plano de acção para o Oeste, assinado há três anos na OesteCIM, na presença do então primeiro-ministro José Sócrates.
O actual governante reuniu com os autarcas e delineou uma estratégia de calendarização e Carlos Lourenço, presidente da OesteCIM, acredita que “aquilo que se vier a colocar no papel é mesmo para se fazer”.
Os municípios irão agora fazer uma inventariação das suas prioridades, ao nível dos projectos previstos e que serão depois aprofundadas numa comissão de trabalho.
Carlos Lourenço diz ter esperança que as obras ainda venham a ser feitas, até porque “foram meses a fio de trabalho, que não se pode desperdiçar”.
O também presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos destaca ainda que há muitos projectos que podem ser desenvolvidos sem grande dispêndio do governo pois estão contemplados no QREN. “Esta articulação entre os ministérios e o QREN para libertar verbas é que não foi feita”, lamenta Carlos Lourenço.
O Plano de Acção do Oeste, assinado por 16 autarquias do Oeste e da Lezíria integra investimentos na ordem dos 2,1 mil milhões de euros até 2017 e destinava-se a compensar os municípios pela deslocalização do futuro aeroporto de Lisboa, da Ota para Alcochete. Os investimentos viriam a ser congelados em 2011, ainda pelo governo socialista, devido à contenção orçamental.

F.F.

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