Em 2019 o casal Marta Pinto e Dário Simãozinho lançou a ginja de Alcobaça Amar, inspirada no amor de Pedro e Inês. “Era uma ideia que vinha do início e a escolha por Alcobaça também já tinha em mente essa intenção futura”, contam.
A primeira fase foi de pesquisa por receitas antigas, depois foi adaptá-las às exigências da actualidade.
Seguiu-se o desafio que norteia a empresa: fazer diferente. “Quisemos baixar o teor de açúcar, mas mantendo a alma doce da ginja”, explicam os responsáveis. Mas há outro “segredo” para que esta seja uma ginja diferente. É que estagia em cascos de carvalho, o que lhe confere outros aromas e sabores.
“O último ano foi de crescimento”, afirmam, acrescentando que se venderam 45 mil garrafas de Azor, 5000 de NewHall, cerca de 7000 de ginja e 4000 de xaropes.
“O volume de negócios tem vindo sempre em crescimento”, contam os empreendedores. O grosso da facturação provém do mercado nacional, mas a empresa já exporta para nove países. Em 2020 o objectivo é crescer neste campo. Nos planos mais próximos está a entrada em dois mercados fora da Europa que preferiram não revelar. Também para este ano está previsto o lançamento de um novo produto noutra referência dos destilados, mas que também preferiram deixar no segredo dos deuses.
Da estratégia da empresa faz ainda parte a melhoria das instalações para a realização de visitas que permitam dar a conhecer o processo de produção.
Quatro medalhas em três anos
Quatro medalhas em três anos
Em 2017, o Azor recebeu a primeira medalha, com o Reserva a conquistar o Ouro na categoria dos Wood Finished do IWSC. No ano seguinte, no Spirits Selection (Bruxelas), conquistou o 2º lugar de todos os destilados. Em 2019, recebeu a prata nos gins envelhecidos no IWSC e o bronze em Gin Flavoured/Floral, com o Azor 30.
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