Brave Generation Academy surge como uma alternativa ao ensino regular para portugueses e estrangeiros do 7º ao 12º ano. Abre com 15 alunos
O empresário Tim Vieira e a Newmanity School, dos empresários Filipa e Miguel Carvalho, abriram nas Caldas da Rainha um Hub da Brave Generation Academy, uma escola internacional para jovens dos 12 aos 18 anos (com equivalência do 7º ao 12º ano) assente no currículo inglês que promete grande flexibilidade e um foco grande na aprendizagem de competências. A inauguração decorreu no passado dia 17 de setembro e contou com a presença de Tim Vieira, mentor da academia.
A Brave Generation Academy nasceu de uma ideia do empresário há cerca de dois anos, após o regresso de uma viagem em família à volta do mundo. “Quando voltei, coloquei os meus filhos numa escola tradicional, mas percebi que estava a faltar muita coisa”, disse à Gazeta das Caldas. O empresário e acelerador de ideias de negócio aponta que, no ensino tradicional, “as crianças não podem ir atrás das paixões. Têm que estar na escola, não há flexibilidade, e as crianças que gostam de musica, de arte, de desporto, não conseguem “Há muitos estrangeiros a vir para as Caldas, mas que não tinham onde pôr os filhos a estudar”
Tim Vieiraadaptar-se ao sistema porque só podem estudar”, descreve.
A BGA surge em resposta a essa inflexibilidade, com um conceito híbrido e um currículo, baseado no inglês, aceite por universidades nacionais e estrangeiras. A academia funciona num pequeno Hub, localizado nas instalações da Loja do Sr. Jacinto, nas Rua Dr. Miguel Bombarda, onde não há professores, mas sim “learning coaches”. Os alunos têm à disposição, no computador, as lições que têm que cumprir, “mas avançam à velocidade delas próprias. Podem andar mais ou depressa ou devagar, podem vir para a escola à hora que quiserem, podem ir fazer as atividades que quiserem, como surf, ténis, e a escola adapta-se à criança”, explica o antigo “Tubarão” (SIC).
O conceito assume grande interatividade, entre crianças, mas também com a comunidade local. “Os nossos hubs ficam em sítios giros e usamos a comunidade local para nos ajudar, como treinadores e artistas”, acrescenta.
A escola funciona o ano inteiro, os períodos de férias são, também, decididos pelos alunos ou pelos pais. Atualmente existem já academias BGA no Porto, Braga, Cascais, Lisboa, Lagos, Loulé, Maputo, duas em África do Sul, quatro nos Estados Unidos da América e está mais uma para abrir na Ericeira. Todas estão interligadas e os alunos podem, se necessário, passar de uma para outra e prosseguir normalmente o estudo.
Nas Caldas, a BGA abriu… por vontade de pais de crianças que queriam aderir ao conceito. “Conseguimos montar a academia em três semanas”, realça Tim Vieira, que destaca a procura que tem sentido por parte de estrangeiros para se implementar na cidade, mas onde faltava um conceito de ensino mais atrativo para estas pessoas. ■






























