
A Obitec – Associação Óbidos Ciência e Tecnologia lançou, na passada semana, o Guia da Inovação e Criatividade de Óbidos. Trata-se de um livro de pequeno formato onde figuram os projectos ligados às indústrias criativas que estão sediados naquele concelho.
O guia está dividido pelas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação, New Media, Design, Edição, Sustentabilidade e Eventos e Experiências, reunindo dados de 24 empresas. Em cada uma delas é possível saber o nome, contactos, visão, missão, dados relevantes da empresa e a sua localização.
É ainda feita referência aos espaços que a vila possui e que permitem a realização de eventos, aos novos espaços de criatividade (locais devolutos e em ruínas que foram candidatados a programas de financiamento) e aos novos complexos escolares.
Telmo Faria, presidente da Obitec (que engloba a autarquia, empresas, instituições regionais e universidades), realça que este guia deve ser encarado como um projecto em crescimento e não uma listagem estática. “Está completamente aberto a incorporar novas empresas com perfil criativo”, diz, adiantando que permite um “derrubar das fronteiras habituais que rodeiam as empresas e os interessados nos seus serviços, que, muitas vezes, sabem exactamente o que querem, mas não onde e como procurar”.
O responsável salientou ainda que o livro foi feito numa das empresas que o compõem, a Várzea da Rainha Impressores, que faz impressões à medida das necessidades dos clientes, sem tiragem mínima, combatendo assim stocks e desperdícios.
A funcionar actualmente na Estada Nacional 8, junto a Óbidos, a empresa irá dentro de pouco tempo mudar-se para o Parque Tecnológico.
A escritura de compra e venda do lote onde a empresa vai instalar-se foi celebrada no passado dia 6 de Janeiro no Cartório Notarial de Óbidos.
Este foi um passo importante, que vai permitir, em breve, a construção do novo edifício, “com instalações mais consentâneas com aquilo que a empresa necessita”, referiu Zita Seabra, presidente do Conselho de Administração desta empresa de print on demand.
O objectivo é que possam estar a funcionar nas novas instalações no final do Verão. Trata-se de um edifício “moderno e adaptado à maquinaria” da Várzea da Rainha Impressores, concluiu a empresária e também política.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt































