Casa Sapo com novas soluções tecnológicas para instituições financeiras

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O maior portal imobiliário do país apresenta novas soluções dedicadas aos bancos

O portal Casa Sapo, propriedade da empresa Janela Digital, lançou um conjunto de novas ferramentas, na sua secção de Leilões e Oportunidades, permitindo-lhe melhorar o serviço prestado às áreas de desinvestimento dos bancos (venda das casas que são sua propriedade).
As alterações estão associadas à capacidade de realizar vários leilões em simultâneo e promover os imóveis a leilão, em todo o país, durante os sete dias da semana, permitindo chegar a mais potenciais clientes do que os leilões presenciais.
Os proprietários vendedores (bancos e instituições financeiras) passam também a ter acesso em tempo real a toda a actividade da rede de mediadores aderentes e à procura e consulta online dos imóveis, através de uma nova ferramenta. Trata-se do EGO Real Estate, que a empresa começou este ano a distribuir e que substituirá o Imoguia, software de gestão imobiliária também propriedade da Janela Digital.
A pensar nos potenciais compradores e investidores, foi melhorada a experiência de procurar, licitar e comprar. Num novo interface no portal os interessados podem monitorizar quanto tempo falta para o fim do leilão ou da campanha, qual a última licitação, quantas licitações houve e qual o valor necessário para poder comprar de imediato e garantir para si o imóvel na opção “Comprar já!”.O apoio ao utilizador foi também reforçado com um guia de compra online e com o serviço de apoio ao comprador, por telefone, e-mail ou “webchat” em tempo real, a funcionar todos os dias úteis, das 9h00 às 19h00.
Com mais de 10 anos de existência, o Casa Sapo é actualmente o maior portal imobiliário em Portugal. De acordo com a Marktest, teve em 2011 uma média de um milhão de visitas por mês.

MENOS 15% DE FACTURAÇÃO

Ainda assim, a recessão tem-se feito sentir nesta empresa, que foi fundada nas Caldas da Rainha e que tem agora sede no Parque Tecnológico de Óbidos. De acordo com João Figueiredo, administrador da Janela Digital, as dificuldades colocadas às famílias para obtenção do crédito, sobretudo imobiliário, tem-se reflectido no sector e a empresa, enquanto fornecedora de tecnologia, também acaba por se ressentir com o fecho das empresas que são suas clientes. “Este cenário de degradação económica do sector imobiliário tem vindo a acentuar-se nos últimos dois anos. Contudo já teve inicio em 2008, não é por isso uma novidade”, explicou à Gazeta das Caldas.
Para contrariar estas dificuldades a empresa está a intensificar a internacionalização, nomeadamente em países como o Brasil e Espanha. A Janela Digital tenciona reforçar a presença especialmente no Brasil, país que atravessa um período de “elevado crescimento económico, é caro e tem uma economia muito competitiva, embora seja muito proteccionista e difícil para pequenas empresas portuguesas como a nossa”, reconhece João Figueiredo.
A nível interno continuarão a procurar novos clientes, sendo certo que os bancos (os novos proprietários dos imóveis) são agora os seus compradores de serviços no que respeita à tecnologia para o imobiliário, quer seja para gerir grandes carteiras de imóveis distribuídas por fundos, quer seja para colocar imóveis de desinvestimento no mercado. “Se antes a tecnologia servia para apoiar a venda de imóveis a particulares, agora, e por ironia e infelicidade de muitas famílias, serve para voltar a colocar esses imóveis no mercado”, conclui João Figueiredo.
A Janela Digital fechou o ano de 2011 com uma facturação de 4,1 milhões de euros, menos 15% do que no ano anterior. A evolução do número de empregados acompanhou também o cenário de crise: de 110 trabalhadores há um ano, conta agora com 90 pessoas.

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Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

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