A cervejaria Camaroeiro Real, que tem mais de 50 anos, deve mudar de gerência. José Carlos Monteiro, que tem gerido o negócio nos últimos 15 anos, explicou à Gazeta das Caldas que ele e os sócios estão a ceder a totalidade das quotas da sociedade que explora o Camaroeiro Real.
O empresário diz que a venda nada tem a ver com o negócio em si, que “tem uma carteira de clientes habituais” e que as razões para esta venda são meramente pessoais.
O futuro do Camaroeiro não é certo, mas, à partida, quem ficar com o espaço só tem a ganhar em manter a tradição da mais antiga cervejaria caldense.
Num balanço destes mais de 15 anos à frente dos destino desta casa, o empresário disse que tem sido bom explorar aquele espaço. “Nos últimos anos tivemos quebras no negócio, como em todo o lado, mas não me arrependo dos anos que tenho passado aqui”.
O anúncio de internet onde se anuncia a venda explica que o espaço tem 100 metros quadrados, com 67 lugares sentados, cozinha, casas de banho e armazém. É cedido totalmente equipado e mobilado, com ar condicionado, saída de fumos e alarme.
O preço referência do negócio é de 148 mil euros, mas pode ser negociável.
O Camaroeiro Real abriu as portas a 18 de Dezembro de 1968 e foi uma aposta de três amigos – Carlos Tomaz, António Plácido e Júlio Luís dos Santos.
Durante muitos anos o bilhar foi o motivo para que centenas de pessoas se deslocassem à cervejaria na conhecida rua das Cavacas (rua da Liberdade), que liga a Praça da Fruta ao Hospital Termal.
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