Mostrar a região e o seu tecido empresarial às várias embaixadas, e conhecer a realidade dos seus respetivos países, de modo a daí surgirem futuras conexões é objetivo da Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO). A primeira desse conjunto de visitas decorreu no passado dia 22 de setembro, com a presença de Alexei Cracan, o embaixador da Moldávia em Portugal.
O diplomata começou por fazer uma pequena visita pela cidade, onde gostou particularmente das peças da Rota Bordaliana e destacou o “ar fantástico” que existe nesta região e que equaciona ser mesmo o melhor do país. Alexei Cracan destaca Portugal como um dos países mais ecológicos do mundo.
“A Moldávia é um país pequeno e está totalmente aberto ao exterior, com um novo governo a tentar alterar a justiça interna e a travar uma dura batalha contra a corrupção”, resumiu o embaixador à Gazeta das Caldas. De acordo com este responsável, o país está a tentar abrir-se a todos os investidores e empresários e aspira, um dia, fazer parte da União Europeia. “Cerca de 80% dos nossos negócios estão direcionados para a União Europeia. Colaboramos com vários países, mas Portugal é ainda desconhecido para os empresários moldavos, tal como a Moldávia é para vocês”, disse, dando nota da distância física que separa os dois países (superior a 3.000 quilómetros).
“Cerca de 80% dos nossos negócios estão direcionados para a União Europeia, mas Portugal é ainda desconhecido para os nossos empresários”
Alexei Cracan
“Queremos estabelecer conexões entre as empresas do Oeste e as estrangeiras”
Jorge Barosa
O diplomata destaca que a diáspora moldava tem sido muito bem integrada na sociedade portuguesa e quer transpor esse acolhimento para os negócios. A estratégia para a cooperação económica passa por tentar encontrar pequenas empresas, como as existentes na região Oeste e também na Moldávia, e tentar conectá-las. “Embora não seja empresário, quero ser parte ativa dessa negociação, apresentar as partes, analisar e perceber em que posso ajudar para assegurar uma parceria forte”, explicou. Alexei Cracan considera que o trabalho agora está facilitado com as teleconferências, sem haver a necessidade de deslocações, que ocorrerão numa segunda fase da cooperação.
De acordo com Jorge Barosa, presidente da direção da AIRO, o objetivo desta iniciativa é o de estabelecer pontes para as empresas da região e da Moldávia. “Temos empresas nas mais diversas áreas e acreditamos que irá existir interesse por algumas delas”, disse, acrescentando que a associação está, também, disposta a estabelecer contatos na região para a vinda de empresas daquele país. ■






























