A AIRO (Associação Empresarial da Região Oeste) implementou um gabinete de gestão de crise para apoio aos seus associados, devido à pandemia, tendo implementado de forma imediata, no passado dia 16 de Março, cinco medidas de apoio às empresas da região.
Frisando que vários sectores de actividade da região, actualmente “bastante caracterizada pelo turismo” e actividades inerentes dessa “cadeia de valor estão totalmente parados” e que, “de forma gradual”, os restantes sectores fortemente afectados pela imposição do estado de emergência, medidas e planos de contingência implementados também têm a sobrevivência em causa, a associação identificou cinco eixos em que é necessário intervir para salvar o tecido empresarial do Oeste.
A simplificação de processos, nomeadamente a existência de mecanismos directos para as empresas, é um dos eixos desta proposta da AIRO, que reclama, ainda, o cancelamento do pagamento de impostos nos períodos de inactividade das empresas ou com quebra de receitas superior a 50%. No que diz respeito ao lay-off, a entidade pede que seja “aplicável de igual forma aos sócios-gerentes e empresários em nome individual dado que também pagam impostos e são colaboradores como qualquer outro recurso humano”.
Ao nível do financiamento, a proposta da AIRO solicita que o apoio financeiro do Estado “deve ser feito, sempre que possível, de forma directa às PME”, defendendo que as medidas financeiras “não devem estar assentes no aumento do endividamento” das empresas.
Por fim, no que diz respeito ao eixo “Recursos humanos”, a associação empresarial pede a “legalização automática pelo SEF de trabalhadores estrangeiros sem contratos de trabalho, e da sua permissão de residência à data do agendamento no SEF”.
Entretanto, e “respondendo aos pedidos das empresas”, aquela entidade organizou, no dia de ontem, um workshop online especializado, que teve como tema central “Impostos e Financiamento”.
AIRO implementa gabinete de gestão de crise
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