A multinacional canadiana Roadis, que gere auto-estradas em vários países do mundo, comprou as participações do Grupo Lena e da MSF na Auto Estradas do Oeste, tornando-se assim proprietária de metade da Auto Estradas do Atlântico (concessionária da A8 e da A15). A outra metade é detida pela Brisa.
A Roadis é uma multinacional detida na sua totalidade pelo Public Sector Pension Investment Board (PSP Investments), que é um dos maiores gestores de fundos de pensões do Canadá. A empresa tem a seu cargo a gestão de 1610 quilómetros de auto-estradas em Espanha, Índia, Brasil e México, entrando agora em Portugal.
Na Europa a empresa tem sede em Madrid.
Em comunicado, o director-executivo da Roadis, José Antonio Labarra, sublinha que a compra das acções do Grupo Lena e da MSF “enquadram-se na nossa estratégia de crescimento, respondendo ao nosso interesse em ampliar o âmbito de operação da empresa em países desenvolvidos, como complemento à nossa presença em mercados emergentes”.
Por sua vez, o Grupo Lena anunciou em comunicado que a operação de venda deverá ficar concluída no primeiro trimestre de 2018 e que esta alienação “contribuirá de forma importante para a capitalização do sector das construções do Grupo Lena”.
A Auto Estradas do Atlântico detém ainda 65% da Auto Estradas do Litoral Oeste, que opera o IC2, IC9 e IC36.
PORTAGENS SEM AUMENTO
Em 2018 as portagens vão manter-se na A8 e A15, mas como houve aumentos noutras concessionárias pode acontecer que uma viagem iniciada numa destas auto-estradas e que se prolongue noutra explorada pela Brisa venha a ter um custo final mais elevado.
No entanto das Caldas para Lisboa, Leiria, ou Santarém, os preços continuam inalterados. Com uma única excepção: o sublanço entre Arnoia e A-dos-Negros (ligação da A15 com a A8) teve um aumento de 5 cêntimos.































