A Comissão Cívica de Protecção das Linhas de Água e Ambiente, vem desta forma demonstrar a sua indignação, com os atrasos que se estão a verificar, para a segunda intervenção na Lagoa de Óbidos, colocando em causa, tudo o que até aqui foi feito.
Perante esta situação, a Comissão dirigiu-se ao Senhor Ministro do Ambiente em 31 de Março de 2017, a demonstrar todas as suas preocupações, relativamente ao início da II intervenção, aos prazos comunitários, que na opinião da comissão se devem estar a esgotar, com a deposição dos dragados e bem assim, relativamente ao DDT.
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Depois de várias insistências, a comissão foi finalmente informada pelo Senhor Secretário de Estado, em 10/7/2017, que relativamente á eventual presença de resíduos DDT nos sedimentos a dragar, “a despistagem está incluída na prestação de serviços de Monitorização Ambiental a adjudicar ao IPMA e será realizada previamente ao início da obra e durante a realização das dragagens, com vista ao seu encaminhamento, tratamento e local de deposição devidos”.
Relativamente á deposição dos dragados informou que “o assunto está a ser discutido e tratado conjuntamente com as autarquias locais, Óbidos e Caldas da Rainha, no sentido de se encontrar as melhores soluções quer no ponto de vista operacional, quer ambiental”.
Quanto às questões colocadas por esta comissão, para quando se previa a segunda intervenção na Lagoa e se os prazos comunitários para a mesma, já se estavam a esgotar, nada informou.
A II intervenção na Lagoa caso não tenha inicio ainda este ano, para a sua conclusão em 2018, colocará em risco a I intervenção e bem assim, todo o dinheiro despendido com a mesma.
Perante o supracitado, a Comissão irá tomar todas as medidas que tiver ao seu alcance e numa oportunidade adequada, denunciará publicamente.
Comissão Cívica de Protecção das Linhas de Água e Ambiente