Se essa rua fosse minha, mandava ladrilhar. Como não é minha, vejo o lixo acumular!
Torna-se impossível passearmos nas ruas das Caldas da Rainha sem encontrarmos lixo no chão, paredes rabiscadas com tintas que supostamente seriam para fazer grafitis com alguma qualidade artística, casas ao abandono com lixeiras a céu aberto, lixo a transbordar dos caixotes municipais, ou até mesmo a falta do saco ou caixote em alguns deles.
Ouvimos ao final do dia o barulho de gaivotas que se instalam nos telhados das nossas casas. Atendendo a que não somos um município piscatório, já alguém parou para pensar o motivo?
Onde andam os funcionários dedicados à limpeza das nossas ruas?
Circula na nossa cidade um novíssimo carro para lavar as nossas estradas que apenas “satisfaz” a boa disposição dos dois funcionários que “passeiam” nas nossas estradas!
Será suficiente o número de funcionários municipais (pertencentes à Camara ou Juntas de Freguesias)? Podemos “crucificar” a falta de cidadania dos moradores do nosso município, ou o desmazelo e despreocupação por parte dos nossos Vereadores e funcionários ?
Que imagem queremos nós passar a quem visita a nossa cidade?
Teremos nós avenidas de primeira e ruas, ruelas e becos de segunda?
Onde param os sacos de plástico para apanhar os dejetos dos animais que foram fornecidos durante muitos anos pelo município?
Será que alguém da Câmara ou Juntas de Freguesias consegue explicar a sujidade da nossa cidade?
Mafalda Pedreira
Deputada Municipal do BE na Assembleia da União de Freguesias Nª Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório

































