Um País em Suspensão, Um Mundo em expectativa, Um Universo em Reconversão

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    O estado de espirito de muitos nesta fase de confinamento social é de inquietude e para outros já de desespero, por dificuldades acrescidas e falta de rendimento disponível. Muitos questionam-se se a vida vai voltar a ser o que era nas próximas décadas, entre tantas outras interrogações que residem nas mentes dos portugueses.
    Não sei responder a todas essas questões, mas uma coisa sei e posso afirmar a sociedade para se voltar a reequilibrar vai ter que saber responder ao desafio.
    Agora, mas também no pós Covid vai ser muito importante apoiar os que mais precisam, e paralelamente estimular a economia, o estado aqui cumpre uma função essencial nestes dois patamares. As pequenas e medias empresas vão precisar de injecção de capital para fazer a economia circular.
    Temo pela incapacidade do estado central de dar resposta no tempo certo, pelo contrário tem sido a capacidade inexcedível dos autarcas, que por exemplo na primeira linha se têm substituído a este e fornecido milhares de EPI, s aos estabelecimentos quer de saúde quer de apoio social.
    Cabe ao governo a responsabilidade de criar medidas de apoio concretas às empresas e dar retaguarda aos que não beneficiam quer directa quer indirectamente dos incentivos.
    Como referência exemplificativa fica a proposta do PSD para garantir o lay off dos sócios gerentes que espero que venha a ter boa aceitação por parte da AR.
    Na resposta imediata a esta epidemia temos na linha da frente tantos profissionais que se supera diariamente neste combate.
    E porque o Hospital das Caldas é uma dessas linhas da frente e temos de olhar estas matérias para além do Covid19, apresentámos no passado dia 1ma pergunta à Sra Ministra da Saúde (www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=115859), na qual questionamos o ponto da situação dos procedimentos de contratação de profissionais em especialidades em falta. Não será aceitável que, ou já ou no pós covid19 , fiquemos sem ortopedia ou qualquer outra especialidade por incúria na abordagem e este problema.
    Uma palavra de reconhecimento pela instalação provisória da Praça de Fruta na expoeste, pelo que esta simboliza na vivência dos Caldenses e na vida de tantos vendedores e agricultores. O centro da cidade fica assim ansiosamente à espera que este flagelo desapareça para acolher no seu coração novamente o ex libris que faz correr o “sangue” nas artérias comerciais da cidade. Bem hajam os Caldenses e a sua capacidade de se adaptarem às situações.
    Por último não falo de números, falo de pessoas e de sentimentos, uma palavra de muito respeito e conforto a todos aqueles que perderam entes queridos, e aos que passam hoje dificuldades vivendo na incerteza. A todos uma palavra de esperança e de agradecimento porque todos temos de cumprir a nossa parte para que este momento seja ultrapassado.

    Hugo Oliveira

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