
Por causa do novo coronavírus, este será um 15 de Maio sem direito às habituais inaugurações. Num rápido vislumbre sobre a história recente da cidade é fácil encontrar algumas cerimónias marcantes, que passamos em revista.
Em 2010, o feriado municipal proporcionou a abertura simbólica do reconstruído Hotel Lisbonense. Dava nas vistas a realização da Feira do Cavalo como evento que poderia atrair milhares às Caldas se fosse bem promovido.
No ano seguinte, foi inaugurado o Fonte Santa Centro Social da Serra da Bouro – IPSS, uma infraestrutura que representou um investimento de cerca de 1,4 milhões de euros. O novo lar de idosos tinha capacidade para acolher 30 pessoas e servir 42 através do serviço de apoio domiciliário. A creche iria receber 33 crianças.
O dia 15 de Maio de 2011 ficaria marcado por três inaugurações de empresas privadas e às quais a autarquia se decidiu associar: o Condomínio Residencial do Montepio – Residências Assistidas, o Jardim de Arte (Restaurante Rosa Brava) e a manufactura de porcelana Braz & Gil Studio.
No ano seguinte, foram assinaladas as obras da Regeneração Urbana na cidade, onde se incluiu a inauguração do parque infantil da Avenida.
Em 2014, Gazeta das Caldas deu nota da inauguração das obras de ampliação do lar da Associação de Solidariedade da Foz do Arelho e de uma visita às obras de ampliação da Misericórdia, que estavam com alguns meses de atraso. Nesse ano foi, ainda, inaugurada a obra de homenagem aos Combatentes que é do escultor José Aurélio e que se encontra na Av. Engº Pedro Cardoso.
Por outro lado, em 2015 as cerimónias do 15 de Maio foram presididas pelo então primeiro-ministro Passos Coelho e foi com a presença do ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares que foi inaugurada a ampliação da Misericórdia. A obra custou 1,45 milhões de euros. Nesse mesmo dia, abriu também portas o Centro de Promoção e Divulgação de Produtos Regionais. Presente na inauguração esteve a então presidente da Região Centro (CCDR), Ana Abrunhosa.
Novas obras
Mas nem só de inaugurações se fez a “história” do 15 de Maio na última década nas Caldas.
Em 2016 foi lançada a primeira pedra do lar de idosos de Alvorninha no valor de 1,11 milhões de euros sob a responsabilidade da Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha – fê-lo com recurso a empréstimo bancário e com apoio da Junta e da autarquia.
No ano seguinte, voltaram as inaugurações, desta feita com o Museu Leopoldo de Almeida, escultor de inúmeras obras no período do Estado Novo e que fez parte da segunda geração de artistas modernistas portugueses. A escultura do Padrão dos Descobrimentos, da estátua de Calouste Gulbenkian em Lisboa, e da estátua de Ramalho Ortigão no Parque das Caldas da Rainha são algumas das suas obras mais conhecidas. Este é o quarto grande espaço museológico do Centro de Arte que custou um milhão de euros e que demorou mais cinco anos além do previsto.
O ano de 2018 ficou marcado por não terem ocorrido inaugurações. Decorreram visitas às Fábrica das Cavacas, à Bordallo Pinheiro – que tinha feito obras de ampliação do espaço – e ainda ao recuperado moinho das Boisias, no Zambujal, em Alvorninha.
As festividades em 2019 incluíram a visita à requalificação do balneário Novo do Hospital Termal, assim como uma visita ao local onde futuramente será construída a Unidade de Saúde Familiar de Santo Onofre. A comitiva também se deslocou ao local onde vai situar-se a nova sede do Teatro da Rainha na Praça da Universidade. No ano transacto foram também visitadas as obras de melhoramento do Centro da Juventude e da Casa Amarela, que integra o Centro de Artes.

































