Gostaria de expor os meus pontos de vista em relação ao que me preocupa cada vez mais em São Martinho do Porto.
Começo por alvitrar a ideia de a Junta pensar em encontrar uma solução por forma a dotar os visitantes desta vila da oportunidade de terem acesso a caixas multibanco. Como se sabe só existem duas. Uma no próprio banco e outra, para mim um pouco fora do centro, mas útil, na superfície comercial “Intermarché”.
Com um elevado aglomerado de pessoas que nos visitam e passam férias tem-se dificuldades em fazer levantamentos. É, pois, apenas uma sugestão dirigida a quem de direito pensar no assunto.
Outro caso deveras importante, senão primordial, relaciona-se com possíveis incêndios, porventura a ocorrerem (oxalá isso não se verifique vez alguma). Admitamos a hipótese que em qualquer rua de São Martinho do Porto com sentido único, mas com estacionamento automóvel nos dois sentidos, ocorreria um incêndio (mesmo em mínimas dimensões) numa qualquer habitação.
Onde está a prevenção a pôr em prática para que se facilite o acesso pronto, rápido e eficiente dos bombeiros?
Parece-me que neste caso estaremos perante possíveis contratempos, os quais terão que ser evitados. eE, à posteriori, a quem se poderá assacar responsabilidades?
Ainda neste tema pergunto à corporação de bombeiros se tem levado a efeito alguma inspecção regular às bocas de incêndio existentes na vila, para, deste modo, garantir funcionalidade em caso de necessidade.
Lanço agora um repto à Junta de Freguesia para que se debruce séria e atentamente sobre a situação no cais (Rua Cândido dos Reis).
Em primeiro lugar o estado caótico do pavimento e, com tantas saliências, exageradas, possibilita a qualquer pessoa incauta que por ali passeie, torcer um pé. Se isso se verificar, de quem será a culpa?
Outro ponto. Poder-se-á estudar uma forma de dotar a Rua do Cais com a possibilidade de se usufruir duma circulação automóvel mais facilitada e de um estacionamento não tão caótico como o que se verifica presentemente?
Da forma como encontramos a disposição dos pinos existentes em vários ponto só encontramos espaços mais reduzidos para se poder estacionar um automóvel.
No meu ponto de vista deveria criar-se uma faixa pedonal ao longo do cais e junto à água do mar.
Sugeria, igualmente, que se iluminasse a zona final do cais (após o túnel).
É que, com a escuridão própria da noite, especialmente em altura da lua nova, alguém poderá estar potencialmente exposto a um assalto ou outra coisa do género.
S. Martinho do Porto tem como dever moral, pelo menos, proporcionar ao visitante um mínimo de condições.
Quanto a mim não basta apenas dar a quem nos visita a possibilidade de ver uma árvore de Natal na baía, se bem que não concordo com isso, como é óbvio e me assiste esse direito.
Quero estar atento a tudo o que envolve a terra que me viu nascer e me acolhe como habitante.
Carlos Fernando Jorge Carreira
NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carta à Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, que optou por não comentar.
































