A papelaria Vogal, situada na Avenida 1º de Maio, é desde a semana passada um banco de recolha e partilha de livros escolares. Esta iniciativa tem por objectivo a diminuição do desperdício do papel e das despesas com o regresso às aulas por parte dos alunos, assim como o incentivo da prática da reutilização e estima dos livros por parte dos estudantes.
Esta acção está integrada no Movimento pela Reutilização dos Livros Escolares, que embora dirigido essencialmente para partilha de manuais, também aceita todo o tipo de livros, desde que estejam em razoável estado de conservação.
Há livros que em termos de vida útil no sistema de ensino nacional podem ir até oito anos, mas existem outras alternativas para os mesmos, que passam pela sua integração no projecto “Um Livro, uma Viagem”, onde o leitor pode levar um livro e tem como único compromisso, depois de o ler, entregá-lo a quem ainda não o leu.
A Vogal poderá também entregá-los no Banco Alimentar do Oeste, no âmbito da Campanha Papel por Alimentos, ou enviá-los para as bibliotecas dos PALOP’S.
Não é feita nenhuma selecção ou reserva de livros, ou de pessoas a quem estes são entregues. Francisco Vogado, responsável pela Vogal, parte do princípio da boa fé das pessoas que os procuram, esperando que estas necessitem efectivamente dos manuais. “Em nenhum caso ou situação os livros serão vendidos ou promovida a sua troca”, garante.
Existem bancos de recolha e partilha de livros escolares por todo o pais. Nas Caldas da Rainha, alem da Papelaria Vogal, também o Centro da Juventude aderiu a este movimento.
F.F.




























