Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do S. Carlos deram um espectáculo apoteótico no CCC

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Gazeta das Caldas
Uma actuação apoteótica que deixou o público rendido

“Apoteótico!”. “Fabuloso!”. “Paradi­síaco!”. Estas foram algumas das palavras que se ouviram entre o público, sobre a actuação do coro do Teatro Nacional de S. Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigidos respectivamente pelos maestros Giovanni Andreoli e Joana Carneiro, no sábado, 13 de Janeiro, no CCC. As palmas não cessavam e centenas de pessoas não deixavam os seus lugares para continuar a aplaudir, de pé, os músicos, cantores e maestros, que tiveram que voltar ao palco vários vezes para agradecer e dar o seu retorno.
Na primeira parte do espectáculo foi interpretada “Restart”, de Nuno Rocha, um compositor da nova geração, sendo uma peça contemporânea estreada em 2015.
Na segunda parte foi a vez de se ouvir uma interpretação de Ludwig van Beethoven, Sinfonia nº9 em Ré menor, op.125. À Orquestra Sinfónica Portuguesa juntou-se o coro do Teatro Nacional de S. Carlos e também Carla Caramujo (soprano), Cátia Moreso (meio-soprano), Marco Alves dos Santos (tenor) e André Henriques (baixo).
No final, Gazeta das Caldas falou com a maestrina Joana Carneiro que veio dirigir a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Fê-lo pela primeira vez no CCC e teceu vários elogios à sala de espectáculos caldense. “Além de ampla, possui excelentes condições técnicas”, disse, referindo ainda “o bonito som que se produz na sala”.
Sobre Beethoven, a maestrina afirmou que é dos compositores centrais da história da música. Referiu ainda a importância desta peça em relação ao repertório sinfónico. Joana Carneiro considera que se vive um bom momento em relação à música clássica.
A maestrina, de carreira internacional, vive em Portugal, mas continua a deslocar-se com regularidade ao estrangeiro para dirigir orquestras. A responsável espera poder voltar às Caldas para dirigir um programa sinfónico, tendo sugerido Mahler ou Stravinsky.

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