Óbidos destaca-se na recolha selectiva

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A recolha selectiva em Óbidos foi, em 2017, de 78 quilos por habitante, o que faz deste município o segundo do país com melhores resultados, de acordo com os dados da Valorsul. O concelho foi apenas ultrapassado por Lisboa, que apresenta 87 quilos por habitante.
A Assembleia Municipal regozijou-se com os “excelentes resultados” obtidos com a separação de lixo e reciclagem de resíduos urbanos, que ultrapassam já as metas definidas pela União Europeia para 2020, que é de 49 quilos por habitante.
Na proposta de louvor, aprovada por maioria (apenas com um voto contra do PS), os deputados referem que este resultado só foi possível pelo esforço desenvolvido pela Câmara e juntas de freguesia e a colaboração empenhada por parte de todos os municípios.
A proposta inicial foi apresentada pelo deputado João Carlos Costa (PSD), que enalteceu a importância da medida a nível ambiental.
O município de Óbidos quer continuar a promover a separação e redução de produção dos resíduos, tendo apresentado em Janeiro uma candidatura ao PAYT (pay-as-you-throw). Este programa assenta no princípio do poluidor pagador pela diferenciação do sistema de tarifas consoante a produção de resíduos.
Ainda não está definida qual será a modalidade a praticar, mas cada pessoa terá um cartão e um sistema de identificação para fazer a deposição dos seus resíduos.

O presidente da Câmara, Humberto Marques, explicou que tiveram recentemente uma reunião com a Valosul, que irá ajudar o município do ponto de vista tecnológico para implementação desta solução.
“Sabe-se que cada pessoa produz, por dia, cerca de 1,2 quilos de lixo e que dessa quantidade apenas 250 gramas é absolutamente indispensável levar para aterro, enquanto que o resto pode ser valorizado”, disse o presidente da Câmara.

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