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Foi em 1997 que foram criadas as medalhas de honra no município das Caldas. No primeiro ano distinguiram o então Presidente da República, Jorge Sampaio, o Mestre António Duarte e D. José Policarpo. Mais tarde, esta distinção passaria a homenagear apenas uma personalidade ou instituição por ano e já houve um 15 de Maio em que esta não foi entregue.
Foi no ano de 1997 que foi criada a Medalha de Honra do município das Caldas. Trata-se de uma distinção entregue no Dia da Cidade, no feriado de 15 de Maio, na cerimónia de entregas de medalhas que todos os anos releva aqueles que mais se destacaram.
Ao longo de mais de 20 anos esta distinção foi entregue a agentes de diferentes áreas da actividade. Da vida política às artes e cultura, passando pelo desporto e pelo trabalho cívico e formativo, recorde connosco os vencedores da medalha de honra caldense.
Logo no primeiro ano, a medalha de honra das Caldas foi dada ao então Presidente da República, Jorge Sampaio, mas também ao mestre António Duarte, escultor de renome a nível nacional, que nasceu nas Caldas (onde, de resto, existe um museu com o seu nome e obra).
Distinções foram entregues a figuras políticas, das artes e da cultura, do desporto e do trabalho cívico
Nesse primeiro ano, além do dirigente político e do artista, houve, segundo a listagem da Câmara, mais uma personalidade a receber a medalha: D. José Policarpo, que viria, quatro anos mais tarde, a tornar-se cardeal-patriarca de Lisboa. No entanto, esta medalha não foi entregue no dia da cidade.
No ano seguinte o município distinguiu o trabalho da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas Rainha, mas também do médico Ernesto Moreira, do escritor José Saramago e o político timorense José Ramos-Horta. Em 1999 a cidade das Caldas salientou a importância da Escola de Sargentos do Exército e do escultor João Fragoso e já no novo milénio agraciou com esta medalha o Montepio Rainha D. Leonor (nessa data a celebrar os seus 140 anos) e a Federação Portuguesa de Badminton.
A medalha de honra das Caldas tem como objectivo ser entregue a apenas uma personalidade ou entidade a cada dia da cidade. Em 2001 a personalidade foi Artur Capristano, que havia sido presidente de Câmara e do Caldas SC (clube que viria a receber a mesma medalha em 2016).
Em 2002 distinguiu-se a associação comercial (ACCCRO), em 2003 a Federação Portuguesa de Ciclismo e no ano seguinte o escultor Barata Feyo (a título póstumo).
Nos três anos seguintes esta medalha foi destinada a estabelecimentos de ensino caldenses. Em 2005 foi a escola Bordalo Pinheiro a homenageada, no ano a seguir a Escola de Artes e Design (ESAD) e, em 2007, o CENCAL.
O então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, foi agraciado com esta medalha em 2008.
Em 2009 foi entregue, a título póstumo, ao empresário filantropo Francisco Almeida Grandella.
A empresa Schaeffler, que era então (e ainda hoje) uma das maiores empregadoras do concelho, recebeu a honra em 2010.
No ano a seguir a honra a medalha foi para o advogado que lutou contra o fascismo, António Maldonado Freitas (a título póstumo). Em 2012 salientou-se o serviço prestado pelo Banco Alimentar do Oeste e em 2013 o do Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche.
Segue-se aquele que foi um dos anos de excepção: em 2014, tal como viria a ocorrer em 2018, não foi atribuída qualquer medalha de honra. Em 2015, o distinguido foi o… “criador” da distinção, o antigo presidente da Câmara, Fernando Costa.
Em 2017 a medalha foi para o antigo dirigente desportivo do Caldas (clube que havia recebido a mesma distinção no ano anterior) e do Sporting das Caldas, José Augusto e Silva. Nesse ano foi também homenageado a título póstumo, o escultor Leopoldo Almeida.
No último ano, e depois de um 2018 sem medalha de honra, prestou-se tributo ao autarca e professor, Luís Ribeiro (a título póstumo).
A entrega deste tipo de distinções já era uma prática antiga, sendo que por ano são distribuídas entre 10 e 20 medalhas, com diferentes graus, co
