Verificando-se que no passado dia 22.02.2019 foi publicada uma matéria respeitante à actuação da Junta de Freguesia da Foz do Arelho no mandato executivo de 2013 a 2017 referindo-se ao resultado de duas alegadas auditorias que imputariam a tal executivo vários factos ilícitos resultantes da gestão dos respectivos dinheiros ou fundos públicos atribuídos à freguesia, vem o Executivo dessa mesma Junta de Freguesia esclarecer o seguinte:
1º Este Executivo autárquico tem sido alvo de uma campanha política absolutamente infame e difamatória que importa clarificar.
2º Na verdade opositores ao Executivo encetaram manobras no sentido de dar uma aparência séria e credível a trabalhos ditos de auditoria que nem mesmo por pessoa credenciada pela Ordem Oficial dos Revisores de Contas se encontra, designando-se membro de um Colégio de Economistas cujo estatuto legal não prevê expressamente ter competência para realizar auditorias a entidades públicas.
3º Pelo que a questão se impõe: se estes resultados não foram manipulados , porque não foi solicitado à própria Ordem Oficial dos Revisores de Contas que indicasse um revisor oficial de contas para realizar as ditas auditorias e se foi buscar uma pessoa da confiança e conhecimento pessoal de quem orquestrou tudo isto contra esta Junta de Freguesia?
4º Natural seria, pedir à Ordem um Revisor Oficial de Contas descomprometido com qualquer dos pares autárquicos. Ora esta pessoa, até o escritório de um membro da então Assembleia de Freguesia que ao Executivo se opunha chegou a usar para trabalhar, deslocalizando contra a vontade das entidades competentes pastas e material de trabalho que por serem públicas, deveriam ser apreciadas no seu espaço natural.
5º Estes relatórios fundamentam-se numa apreciação errónea e consequentemente falsa daquilo que foi a conduta deste Executivo, pelo que constitui uma ofensa à honra desta pessoa colectiva pública e respectivos membros que se sentem injuriados e difamados e não deixarão de exercer os seus direitos em local próprio em ordem a repor a verdade e a salvaguardar a dignidade e a honra dos visados.
6º Coloca-se ainda a questão de saber como é que a Direcção de um Jornal aceita, sem sequer ouvir qualquer explicação da parte visada, uma notícia de tal ordem ofensiva que chega a imputar ao Executivo tais práticas, chegando ao ponto de ofender os mesmo denominando-os como “ burros e analfabetos”.
7º Além de ofender o Executivo, esquece o Jornal que ofende a população da Foz do Arelho que já por dois mandatos consecutivos reelege este Executivo, ou seja , chama a toda a população da Foz do Arelho “burra e analfabeta”.
8º Se é verdade que todos os membros da Assembleia de Freguesia aprovaram a remessa dos ditos relatórios para o Ministério Público isso só se deve ao facto de por todos ser pretendida a verdade, sendo um sinal de boa fé, de quem nada tem a temer porque como diz o Povo na sua sabedoria “quem não deve, não teme”.
O executivo da Junta de Freguesia da Foz do Arelho

































