Ex-funcionária da Rocostar decide processar empresa

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    Uma ex-funcionária da Rocostar (que tem um estabelecimento de restauração nas Caldas), colocou a firma em tribunal, queixando-se de ter sofrido um acidente de trabalho e de não ter sido accionado o seguro. Olga Repolho conta que iniciou o trabalho a 29 de Dezembro de 2019 e que trabalhou “16 dias consecutivos sem folgas até dia 13 de Janeiro”, data em que teve um acidente de trabalho na “pausa de descanso”. Entendeu não ser necessário ir ao hospital, mas na manhã seguinte, “por estar com muitas dores” decidiu deslocar-se à unidade de saúde.
    No hospital foi-lhe fornecido um documento para entregar à empresa, com vista a accionar o seguro. Olga Repolho diz que o entregou a uma funcionária, Elisabete Santos, e que foi ela a explicar a situação ao patrão. No dia seguinte foram-lhe devolvidos os papéis por preencher e comunicaram-lhe que o gerente não os iria preencher. “Posto isto tomei as devidas medidas, dirigindo-me à ACT, Segurança Social, Tribunal de Trabalho e Ministério Publico, onde já decorre um processo”, sublinha a trabalhadora, que reclama o pagamento da compensação ao seguro não accionado, assim como o “restante ordenado referente ao mês de Janeiro, do dia 14 a 31 de Janeiro” e “o valor do ordenado de cada mês ate à finalização da baixa ou por antecipação de sentença em tribunal”.
    À Gazeta, o empresário, José Luís Cangueiro, nega ter alguma vez dito que não preencheria o documento e acusa as funcionárias de estarem “combinadas”. “Para sujar o meu nome e fazer a minha vida difícil”, assevera.
    O empresário acrescentou ainda que Olga Repolho estaria à experiência e que os factos terão ocorrido no último dia das duas semanas de experiência, quando a funcionária estaria na sua pausa no exterior do estabelecimento e, ao entrar, terá escorregado. O diferendo está em tribunal.

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