Erros comprometedores

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Marcelo foi uma das novidades de José Vala para o encontro em Castelo Branco

O Caldas sofreu golos a abrir a primeira e a segunda parte. Reagiu ao primeiro mas não se conseguiu libertar após o segundo e acabou por registar a segunda derrota no campeonato.

Estádio Municipal Vale do Romeiro, Castelo Branco
Árbitro: Fábio Loureiro, AF Viseu
Assistentes: Luís Ramos e Jorge Ramos

Bc branco 2

André Caio; André Cunha (C), Babia Issouf, Leo Araújo e Zézinho; Zid e Rafa Pinto (Clayton 90); Kalunga, Diogo Silva (Murilo 80) e Motty (Daniel Rodriguez 74); Stevy Okitokandjo
Não utilizados: João Gomes; Pedro Eira, Gazela, Caetano
Treinador: Pedro Barroso

Caldas 1

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Luís Paulo [6]; Juvenal [6], Militão (C) [7], Gaio [7] e Farinha [7]; Pedro Faustino [6], André Santos [6], Yordy [6] (Ruca [4] 78) e Marcelo [6] (Bernardo Rodrigues [4] 73); Januário [6] e Hugo Neto [6] (Bruno Eduardo [4] 60)
Não utilizados: Rui Oliveira, Karim Labdi, Ricardo Isabelinha, Passuco
Treinador: José Vala
Ao intervalo: 1-1
Marcador
Leo Araújo (3), Farinha (16), Stevy (52 gp)
Disciplina
Amarelo: André Cunha (38), Juvenal (45+1), André Santos (80), Militão (87)

 

Depois de uma abertura de época com cinco jogos sem perder, o Caldas registou a terceira derrota consecutiva, em Castelo Branco. Erros defensivos em fases cruciais do encontro e falta de objetividade no ataque ditaram o desfecho da partida.
O Benfica e Castelo Branco entrava na partida ainda à procura da sua primeira vitória caseira nesta época e não podia ter começado melhor. Num canto ao terceiro minuto de jogo o possante médio centro Zid ganhou nas alturas e inaugurou o marcador.
O Caldas reagiu a custo mas marcou logo após o quarto de hora e na mesma moeda. Januário, uma das apostas para esta partida – a par de Yordy, Marcelo e Hugo Neto – conduziu um ataque pela direita e ganhou canto. André Santos colocou na área e Farinha emendou para a baliza.
No entanto, a igualdade não trouxe equilíbrio à partida. O Castelo Branco, possante no meio campo e muito veloz pelos corredores laterais, não deixava o Caldas pensar e organizar o seu jogo com bola e expunha a defensiva alvinegra a várias situações de perigo. Motty e Kalunga muito semearam e só não colheram porque Farinha, Gaio e duas vezes Militão fizeram cortes decisivos.
Se a primeira parte não começou bem, a segunda não começou melhor e ao sexto minuto os albicastrenses voltaram à vantagem, com uma grande penalidade. Juvenal foi batido em velocidade por Kalunga e a tentativa de desarme já só apanhou o adversário. Stevy não vacilou e fez o segundo.
Novamente em vantagem, a equipa da casa foi mais prudente e baixou as linhas. O Caldas não conseguia soltar-se das amarras e só o fez no quarto de hora final. As alterações de José Vala, com as entradas de Ruca, Bruno Eduardo e Bernardo Rodrigues, agitaram o jogo. Após um canto, Pedro Faustino atirou ao lado, mas foi já nos descontos que os pelicanos mais perto estiveram do empate, com Ruca a entrar pela esquerda e a rematar cruzado para a melhor defesa de Caio no jogo.

Melhor do Caldas

Militão 7

Militão 7

O Caldas não esteve bem em termos defensivos, mas se não fossem intervenções dos seus centrais na primeira parte o resultado podia ter sido pior. Militão protagonizou dois cortes cruciais e ainda somou algumas investidas no ataque com a bola controlada em alturas em que a equipa estava sem ideias.

ANDRÉ SANTOS, JOGADOR DO CALDAS
Esta fase vai passar
Facilitámos numa bola parada e sofremos golo. Reagimos bem, continuámos a fazer o nosso jogo de bola no pé, sem perder a cabeça. Chegámos ao empate numa primeira parte bem disputada. Na segunda voltámos a entrar mal e sofremos o 2-1. A partir daí o jogo acabou, o Castelo Branco não quis jogar mais e o árbitro deixou. Temos estado a perder jogos no pormenor, mas é uma fase que vai passar. Está a ser um ano positivo para mim porque não estou a ter lesões.

JOSÉ VALA, TREINADOR DO CALDAS
Muitas paragens
Falhamos num esquema táctico defensivo, mas reagimos e empatámos da mesma forma. Na primeira parte eles foram mais intensos, ganharam quase sempre a primeira bola e não conseguimos impedir a velocidade deles no último terço ofensivo. Na segunda parte sofremos golo numa má abordagem do Juvenal que deu o penálti. Depois fomos empurrando o adversário, mas não fomos objectivos perante uma equipa que se fechou. Tentámos tudo na forma que nos é característica, mas também houve muitas paragens e muito pouco jogo.

PEDRO BARROSO, TR. BC BRANCO
Segurar a vantagem
Na primeira parte fomos superiores, chegámos ao golo, o Caldas empatou na primeira vez que foi à nossa baliza e o empate ao intervalo era injusto. Na segunda parte colocámos justiça no marcador, depois era difícil fazer com que os jogadores subissem o bloco. O Caldas, subiu no terreno mas conseguimos segurar a vantagem.

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