Coronavírus

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    Paulo-Pessoa-Carvalho

    Caros leitores, cá estamos com mais um mês passado e a vida a querer parecer retomar aquilo que será a sua “nova normalidade”, a pouco e pouco, devagar, mas com esperança e espero, que com um bom senso que perdure no tempo por parte de todos nós, regressemos a uma imperiosa atividade que nos fará olhar para o futuro de uma nova forma, mas também com uma nova esperança!
    Tenho saído pouco de casa, pois o foco no comportamento social que hoje nos é pedido e ao qual somos obrigados, reservado e cauteloso, faz-nos chegar a maio com dois meses de isolamento “às costas” e confrontados com a realidade (graças a Deus) de ter que continuar a viver a nossa vida o melhor que podemos.
    A cidade vai voltando a ganhar vida, cada vez se começa a ver mais gente nas ruas, mas também vemos mais olhos que sorrisos, pois as máscaras que passaram a ser um adereço obrigatório, limitam-nos a partilhar a alegria e simpatia como tanto gostamos de o fazer. As ruas continuam com as suas obras inacabadas, as lojas quase todas abertas num novo registo, mas aquele comum ambiente social que os portugueses e os caldenses tanto gostam, está menos presente. Será que este confinamento obrigatório nos fez aprender alguma coisa? Que os hábitos vão mudar? Que o essencial vai ganhar outra importância e o supérfluo relegado para segundo plano? Esperemos que sim e que inclusive esta mudança que a vida nos ofereceu de forma imprevista, faça também com que a própria cidade se redirecione para prioridades verdadeiramente importantes e geradoras de riqueza substancial.
    Tenho ido à Foz do Arelho com alguma frequência “esticar as pernas” no meu jogging, custa-me ver aquelas fitas todas a vedar o acesso à praia, à lagoa, à marginal e ao cais, penso como será o verão, vamos ter praia? Vamos poder ir a banhos? Esta situação ultrapassa qualquer decisão local, estando sujeita a regras nacionais, esperemos que a “sorte” nos bafeje e as regras de restrição sejam curtas, pois não me imagino num verão sem “Foz”, sem praia e não sei se as Caldas da Rainha, está preparada para isso.
    + A praça da fruta deixou de ser na praça, passou a ser na Expoeste, quem diria isso há 2 meses atrás? Está encontrada uma boa solução, fui apenas por curiosidade ver e gostei. Encontrei movimento, regras de higiene e segurança, as pessoas satisfeitas e o negócio a bom ritmo. Há que nos reinventarmos, encontrar maneira de a vida continuar da melhor forma possível, este é um bom exemplo.
    – Nas zonas limítrofes da cidade custa-me ver tantos edifícios abandonados, degradados, que em tempos foram grandes polos de riqueza e geradores de emprego, para tantos e tantos caldenses que ajudaram as Caldas a crescer, quando era a cidade referência de outrora. Não há nada a fazer? Há que pensar … Despeço-me relembrando, #fiqueemcasa ou #saiaemsegurança

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