CA das Caldas, Óbidos e Peniche fecha semestre com resultado líquido de 3 milhões

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A financeira tem sede nas Caldas da Rainha

Grupo CA alcançou 172,2 milhões de euros de resultado líquido

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, CRL encerrou o primeiro semestre de 2025 com um ativo líquido de 515,6 milhões de euros e um resultado líquido acumulado de 3 milhões de euros, alcançando um rácio de capital CET1 de 26,8%, informou a aquela entidade. Os números refletem a solidez da instituição na região, integrada no universo nacional do Crédito Agrícola, que continua a apostar “numa relação de proximidade e confiança com clientes e associados”, sustenta.

No mesmo período, o Grupo Crédito Agrícola registou um resultado líquido consolidado de 172,2 milhões de euros, correspondente a uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 11,8%. O desempenho positivo contou com contributos das áreas da banca, seguros vida e não vida e gestão de ativos.

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O produto bancário core situou-se em 467,7 milhões de euros, menos 10,2% face ao primeiro semestre de 2024, sobretudo devido à quebra na margem financeira. Ainda assim, verificou-se um crescimento nas comissões líquidas (+5,1%) e nos resultados dos contratos de seguros (+18,6%).

A carteira de crédito bruto a clientes atingiu 13.430 milhões de euros, mais 688,1 milhões do que no final de 2024, superando a taxa de crescimento do mercado e fixando a quota do Grupo em 6,1%. Também os recursos de clientes aumentaram em 575 milhões de euros, enquanto o crédito líquido concedido subiu 672,2 milhões, levando o rácio de transformação para 57,9%.

O rácio de crédito malparado (NPL) melhorou para 4,3% em junho de 2025, contra 4,6% no final do ano passado e 6,5% em junho de 2024. Já a exposição imobiliária do Grupo recuou 6,1%, para 284,5 milhões de euros.

Em termos de solidez financeira, o Grupo Crédito Agrícola apresenta rácios robustos: CET1 e Fundos Próprios Totais de 23,7%, rácio de alavancagem de 10,0%, rácio de cobertura de liquidez (LCR) de 372,3% e rácio de financiamento estável (NSFR) de 172,3%, todos acima dos níveis regulamentares exigidos.

Para Sérgio Raposo Frade, presidente do Grupo Crédito Agrícola, os resultados refletem a resiliência da instituição “num semestre marcado por elevada incerteza e com taxas de juro em redução”. O gestor destacou ainda o reconhecimento internacional da agência Moody’s, que elevou o Baseline Credit Assessment da Caixa Central para baa1, e a atribuição do rating ESG de “2” pela Sustainable Fitch, colocando o Crédito Agrícola entre as 25% instituições financeiras mais bem avaliadas em sustentabilidade.

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