Este ano a produção de Pêra Rocha do Oeste será similar à de 2015, tanto em termos de qualidade como de quantidade. A estimativa é da Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP) que, ainda assim, alerta que “é prematuro fazer uma previsão com rigor”, até porque a produção deste ano está atrasada em “reflexo de oscilações de temperaturas”, com menos horas de frio. Assim, a época da floração das pereiras atrasou-se e prolongou-se, estimando-se agora que a colheita venha a ocorrer nas últimas semanas de Agosto.
A ANP, cujos associados representam mais de 90% da produção nacional de Pêra Rocha, apresentou estas conclusões em comunicado, depois de reunir com técnicos das diferentes centrais fruteiras da região Oeste.
Em Maio, à Gazeta das Caldas, Aristides Sécio, presidente da mesma associação, havia estimado que a produção pudesse ser menor que em 2015, mostrando-se “apreensivo com os possíveis impactos sociais e económicos negativos para a região”.
Precisamente pelas condições meteorológicas adversas, no último ano, a produção de pêra Rocha rondou as 130 mil toneladas, numa redução de cerca de 50% em relação ao ano anterior.


































