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A aberta da Foz do Arelho voltou a fechar no final da semana passada, deixando a Lagoa sem contacto com o mar.
Na segunda-feira de manhã começaram os trabalhos para voltar a abrir um canal, mais a norte (para o lado da Foz do Arelho). À data do fecho desta edição, o mar e a Lagoa ainda não se tocavam, estando a abertura da embocadura prevista para a próxima semana.
No sábado passado realizou-se uma reunião de urgência entre a Agência Portuguesa do Ambiente e as câmaras das Caldas e de Óbidos para definir a estratégia a adoptar. Como a APA não tinha orçamentado esta despesa, os municípios asseguraram máquinas para abrir o canal, havendo a possibilidade de a APA, posteriormente, pagar as despesas.
Na última vez que aconteceu este fenómeno, em 2015, as duas Câmaras assumiram a abertura da embocadura com máquinas pesadas, tal como agora. Mas há três anos as dragagens arrancaram logo de seguida, tendo sido retirados 716 mil metros cúbicos de areia. A segunda fase, que deveria ter-se seguido logo em 2017, ainda não arrancou – o concurso público ainda não está concluído. O investimento foi aprovado em Conselho de Ministros em Dezembro de 2017 e deverá estar concluído até 2020.
Tal como este ano, já em 2013 a embocadura da Lagoa de Óbidos se tinha deslocado para Sul, em direcção ao Gronho, antes de fechar.
Em 1995 a Lagoa e o Mar também ficaram separados por um cordão de areia, nessa altura durante meses. I.V.
