dio Municipal Joaquim Maria Baptista, Alcanena
Árbitro: Vítor Gomes, Assistentes: Miguel Silva e José Costa, Lisboa.
Alcanenense 2
Framelin; Ittu Cruz, Glady Mpia, Luís Carlos e Peu, Filipe Faia (C), Ragner, Bob e Cláudio Souza (Harry Frost 87’); Carlos Oliveira (Cláudio Major 90’+1) e Soma (Jota 77’)
Suplentes: Rafael Bode, Paz Miguel, Tenta, Elton
Treinador: José Torcato
Caldas 0
Luís Paulo [3]; Militão [2], Rui Almeida [3] (C) (Sabino [3] 42’), Rony [2] e Diogo Clemente [3]; André Santos [3], Paulo Inácio [3] e Tiago Esgaio [2]; Nuno Januário [2] (Telmo [2] 60’), Diego Zaporo [2] e João Rodrigues [2] (Cardeira [1] 77’)
Suplentes: João Guerra, Danny Rafael, André Cruz, André Simões
Treinador: Ricardo Moura
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Diego Zaporo (16’ p.b.) e Luís Carlos (38’)
Disciplina: Amarelo a Glady Mpia (27’ e 87’), Paulo Inácio (51’), Rony (77’ e 81’), Cláudio Souza (78’) e Militão (79’). Vermelho por acumulação a Rony (81’) e Glady Mpia (87’)
Na ressaca do brilharete amplamente divulgado na Taça de Portugal com o Estoril, o Caldas teve um duro despertar para a realidade em Alcanena. A formação alvinegra sofreu dois golos em dois cantos na primeira parte e não foi capaz de responder. Em toda a partida nem um remate saiu direito à baliza de Framelim.
Pode nem haver ligação entre um e o outro jogo, mas facto é que, com praticamente os mesmos jogadores a alinharem de início (excepção feita ao guarda-redes) o Caldas esteve a anos-luz daquilo que rendeu na partida anterior.
O Alcanenense foi uma equipa muito mais intensa com e sem bola. O Caldas ainda começou por responder com eficácia defensiva nos instantes iniciais, mas na primeira vez que foi à baliza o Alcanenense marcou. Jogada de Ittu Cruz, lateral muito ofensivo, que obrigou Luís Paulo a uma defesa para canto. Ragner colocou a cair ao segundo poste, Diego Zaporo, que protegia o poste, tentou aliviar mas a bola saiu para o lado errado.
O Caldas, que já não estava a fazer o melhor dos jogos, sentiu o golo e não se encontrou mais. Sectores desconectados uns dos outros a impedir a fluência de jogo. A bola não chegava aos avançados e quando chegava ia ‘cheia de picos’, como se diz na gíria futebolística. Na primeira parte um só remate, de Tiago Esgaio, muito por cima.
O Alcanenense nem precisava de ser brilhante para controlar todos os tempos de jogo e voltou a marcar num canto. Bola larga ao segundo poste, Luís Carlos teve tempo de dominar e arquear o remate ao poste mais distante.
Ricardo Moura tentou de tudo. Ainda antes do intervalo lançou o plano B (4-2-3-1) com a entrada de Sabino. Nuno Januário e João Rodrigues passaram de extremos a 10 e Sabino também foi fazer companhia a Zaporo. Só nessa altura houve um ar do Caldas, com dois livres perigosos e dois remates de Sabino (tudo ao lado) mas a expulsão de Rony acabou por travar a ascensão.
Com este resultado cresce de intensidade o derby deste domingo com o Peniche.
MELHOR DO CALDAS
Luís Paulo 3
Sem grande coisa a fazer nos lances dos golos, acabou por cumprir bem o seu papel na baliza, opondo-se bem a remates perigosos de Ittu Cruz, Cláudio Souza, Carlos Oliveira e Ragner.
Telmo, jogador do Caldas
Espero que não se repita
Não estivemos ao nosso nível, espero que isto não se volte a repetir. Neste momento estamos em terceiro lugar com um jogo a menos, mas se voltarmos aos nossos índices normais vamos recuperar o nosso lugar. O que posso prometer, eu e os meus companheiros, é o que temos feito até agora, à excepção deste jogo, se o fizermos estaremos sempre mais perto da vitória.
Ricardo Moura, treinador do Caldas
Apáticos e sem alegria
Temos que analisar o que aconteceu. Na primeira parte o Caldas não existiu. Não houve disponibilidade para o jogo, não sei se tem a ver com a Taça de Portugal ou não. Trabalhámos bem durante a semana e pensei que isto não fosse acontecer. Estivemos apáticos, sem alegria e o Alcanenense conseguiu um resultado que lhes dava tranquilidade. Na segunda parte melhorámos um bocadinho, mas longe do que podemos fazer, não estivemos ao nível do jogo. Ainda por cima em lances de bola parada, o que não tem sido hábito, vamos analisar porque temos objectivos e para os alcançar não podemos desperdiçar pontos assim.
José Torcato, treinador do Alcanenense
Inteiramente justo
São duas equipas que se equilibram, umas vezes pende para um lado, outras para o outro. Este resultado é inteiramente justo, não me lembro de uma oportunidade do Caldas. Esta é a nossa imagem, quem nos ganha tem que nos roer.
































