Henrique Nascimento, Guilherme Dias e Francisca Coutinho vão competir na disciplina de tumbling

Com Henrique Nascimento já certo nos Mundiais absolutos de Baku, a Federação de Ginástica de Portugal confirmou igualmente o apuramento de Guilherme Dias e Francisca Coutinho, todos do Acrotramp Clube das Caldas, como representantes de Portugal nos Campeonatos do Mundo por Idades, que se realizam igualmente na capital do Azerbaijão no próximo mês de novembro.
Henrique Nascimento será o primeiro a entrar em prova, de 18 a 21 de novembro, e será apenas o terceiro ginasta do clube caldense a participar em campeonatos do mundo absolutos, sucedendo a Ana Filipa Conde e Nádia Lopes.
O ginasta, que se destaca na disciplina de tumbling, já tinha participado duas vezes nos campeonatos do mundo grupos de idades, em 2018 e 2019, participações que não lhe correram como desejava, no entanto, deram-lhe bagagem para atingir este nível. “Ganhei mais foco e pé no chão”, refere.
Para o atleta, chegar a este patamar “é um orgulho” e representa o esforço de muitos anos na ginástica. “Sempre foi um objetivo representar a seleção, estar entre os melhores de Portugal”, sustenta.
Em Baku, não tem os olhos fixos num resultado, mas sim na sua performance. “O objetivo é acertar as séries e desfrutar o momento, porque é um nível completamente diferente. Serão duas séries de dificuldade bastante elevada”, acrescenta.
Os dois companheiros de Henrique Nascimento só entram em competição após a prova deste no mundial por grupos de idades, que se realiza de 25 a 28 de novembro. Para ambos será uma estreia.
Guilherme Dias não esconde o “orgulho” que sente por ter garantido a presença no mundial e diz que essa conquista foi “uma coisa que surgiu”. “Não pensava que tinha muitas chances de chegar aqui, mas o Stélio disse que tinha “pinta” para chegar a esse nível e comecei a trabalhar para isso”.
Ir a um país estrangeiro competir com pessoas que estão num nível superior é encarado pelo ginasta como “motivação para ser melhorar ginasta”.
Cumprir as séries é o objetivo do ginasta, que se o conseguir garante estatuto de elite, o que é outro objetivo que tem.
Já Francisca Coutinho confessa que ficou surpreendida com o apuramento para os mundiais. “Quando me disseram que podia ir não acreditava”, adianta, destacando o trabalho do técnico Stélio Lage na sua evolução. “Chegar aqui foi muito importante e ensina-me que tenho que acreditar muito mais nas minhas capacidades”, realça. A prova será, sobretudo, uma superação pessoal. “Num patamar tão elevado é dar o melhor e o que for, será”, diz Francisca Coutinho, que não esconde que quer voltar no futuro e, quem sabe, chegar também aos Mundiais absolutos.
O Acrotramp já soma 27 participações em Mundiais, com 18 atletas diferentes, algo que Stélio Lage, presidente e treinador, vê com “grande orgulho”.
Em outubro, o clube comemora os 30 anos e tem tido presenças contínuas nos campeonatos do Mundo. “Atingir um nível alto com um atleta é difícil, mas manter este nível de forma constante é muito mais complicado e temos conseguido estar presentes com atletas nos três aparelhos que trabalhamos”, sublinha. ■






























