Prestação em Kobe permitiu subida de 47 lugares no ranking ATP.
Frederico Silva tem tido um ano difícil, forçado a parar por diversas vezes por questões de natureza física, mas está a terminar 2022 na sua melhor forma e no passado domingo regressou às finais em torneios do circuito Challenger, conseguindo um dos melhores resultados da carreira.
Em Kobe, no Japão, o percurso de Frederico Silva só foi travado na final pelo nipónico Yosuke Watanuki. O caldense esteve a comandar a partida, depois de vencer o primeiro set no tie break, mas cedeu os dois seguintes, mas sempre por apenas uma quebra de serviço (7-6, 5-7 e 4-6).
A prestação em terras do Sol nascente permitiram a Frederico Silva dar um grande pulo no ranking ATP, com uma subida de 47 posições para o lugar 244 e vem dar um novo impulso ao tenista caldense, que tinha como melhor resultado da época a presença na meia-final no Challenger Forli 3, em Itália, no início do ano.
Apesar de ter muitas presenças em finais e um total de 16 títulos no circuito Futures (ITF), Frederico Silva ainda procura a primeira vitória em torneios da categoria Challenger. Além da final disputada em Kobe no domingo, o caldense só tem mais uma presença em finais de torneios Challenger, em São Paulo, Brasil, em novembro de 2020. Nessa ocasião, Frederico Silva também perdeu a final também contra um tenista da casa, o brasileiro Felipe Meligeni, então em dois sets.
Frederico Silva estava, nessa altura, numa das melhores fases da carreira e, pouco tempo depois, registou um dos mais marcantes momentos da sua carreira até ao momento, com a entrada no quadro principal do Open da Austrália, um dos quatro Majors do circuito ATP, onde defrontou o australiano Nick Kyrgios para ceder por triplo 6-4.
Frederico Silva continua esta semana no Japão, onde disputa o Challenger de Yokkaichi. Na primeira ronda, na madrugada de terça-feira, afastou Yu Hsu, de Taipé, por 2-1 (6-2, 2-6 e 6-2).































