SP. CALDAS 4
João Tenente, José Viegas, José Moura, Pedro Libório, Filipe Guia
Treinador: Fernando Braz
SIEMENS 1
Rui Guerreiro, Bruno Semedo, Luís Serra, Luís Santos, Carlos Cagica
Treinador: R. Guerreiro
O Sp. Caldas regressa este ano aos nacionais de ténis de mesa, modalidade histórica no clube, e a estreia não podia ter sido melhor, com uma vitória por 4-1 sobre a Siemens.
A equipa caldense venceu claramente os dois primeiros jogos, por 3-0. João Tenente e José Viegas até “copiaram” os parciais das vitórias sobre Rui Guerreiro e Bruno Semedo, por 11-5, 11-6 e 11-7.
Seguiu-se o terceiro encontro de singulares, entre José Moura e Luís Serra. O caldense venceu os dois primeiros sets, por 11-7 e 11-2, mas permitiu a recuperação ao adversário, que empatou a partida a dois sets com 7-11 e 9-11, e esteve muito perto de vencer o terceiro. José Moura teve mesmo que fazer uma recuperação notável. Obrigado a defender pontos de encontro desde os 6-10, conseguiu fazer seis pontos seguidos para vencer o set e o encontro por 12-10.
Esta vitória fazia com que os caldenses tivessem mais quatro jogos para garantir uma estreia vitoriosa. O par Pedro Libório e Filipe Guia foi mostrando ter capacidade para fechar o encontro aos 4-0, mas nos pormenores a experiência dos visitantes levou a melhor. Vítor por 1-3 com 10-12, 8-11, 11-7 e 6-11 nos parciais.
As duas equipas deixaram então o trunfo para o quinto jogo e numa partida muito bem disputada entre João Tenente e Bruno Semedo, o jogador do Sp. Caldas venceu por 3-1 (11-7, 10-12, 11-2, 12-10).
De seguida, joga-se uma fase da Taça de Portugal, a que se segue uma deslocação a Montargil e a Lisboa, perante a forte equipa da CM Lisboa.
PRIVILÉGIO
Ainda antes do encontro o treinador do Sp. Caldas, Fernando Braz, falou à Gazeta das Caldas, e disse que as expectativas deste regresso aos nacionais são elevadas. “Queremos a melhor classificação possível. Ficar dentro dos quatro primeiros é aceitável, mas somos ambiciosos e queremos o primeiro lugar”, afirmou. Nesta primeira fase regional os principais opositores serão a Câmara de Lisboa, o Juncal e a Siemens. Caso consiga o apuramento para a fase nacional, “queremos ser campeões nacionais”, acrescenta.
Fernando Braz considera importante este regresso do Sp. Caldas pelos pergaminhos que almejou no passado. Para o grupo de trabalho “é um privilégio” defender as cores do clube, garante o treinador, acrescentando que este está a dar as condições que pode para que o projecto avance.
Para sustentar este regresso a equipa foi reforçada e conta com alguns nomes de peso do ténis de mesa caldense, casos de José Viegas, Gabriel Fernandes, José Moura e Prisciliano Ferreira. A estes juntam-se os também caldenses Pedro Libório e Carlos Custódio, o lisboeta João Tenente e Filipe Guia, jovem que na época assada defendeu o Sp. Tomar e que é visto como um valor de futuro.
A secção pretende também formar escalões de competição, para os quais já iniciou alguma promoção junto das escolas.































