Sp. Caldas ficou pela meia-final mas deu luta

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Nuno Pereira, Ivo Rodrigues, Luca, Afonso Reis, Miguel Agapito, Luís Moreira, Rúben Paz, Rúben Santos, Calaça, André Almeida, Kiká, José Jardim
Treinador: Júlio Reis
FONTE BASTARDO 3
Gerson Pereira, Miguel Menezes, Carl Nilsson, Tiago Violas, João Simões, José Monteiro, Alexey Cheremisin, João José, Caíque Silva, Diogo Morais, João Fidalgo, Rui Moreira
Treinador: Alexandre Afonso
Parciais: 17-25, 18-25, 25-27

O Sporting das Caldas ficou pelas meias-finais da Taça de Portugal, caiu aos pés da Fonte Bastardo, que era claramente favorito nesta partida. Mesmo assim os caldenses deram o seu melhor e estiveram perto da recompensa merecida, que seria a conquista de um set.
Das Caldas viajou uma comitiva com cerca de 50 pessoas para apoiar o clube caldense, com uma excursão que não lotou, mas com vários carros particulares a fazerem também o percurso até à Figueira da Foz. Entre os apoiantes esteve inclusivamente o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, que fez questão de assistir à partida.
O jogo era, porém, muito complicado e disso deram conta os açorianos logo no primeiro set, como que a marcar a sua posição: não estavam ali para brincadeiras, muito menos para facilitismos.
Foi mesmo o mais desequilibrado dos sets. Os caldenses só conseguiram dividir nos primeiros pontos, atingindo o primeiro tempo técnico com 7-8. Apesar de nunca ter estado na frente, o Sp. Caldas teve o set empatado a 3, 4, 5 e 7 pontos. A partir daí o ataque poderosíssimo da Fonte Bastardo levou à descolagem no marcador. Com o russo Alexey Cheremisin, que acabou por ser o melhor pontuador do encontro, e o brasileiro Caíque Silva a comandarem um ataque que rendeu 16 pontos.
No segundo set a Fonte Bastardo aliviou um pouco o seu jogo ofensivo, mas ainda assim suficiente para controlar o jogo. Os caldenses só por uma vez conseguiram pontuar com o bloco. No entanto, a confiança dos caldenses também cresceu, melhorando a sua prestação ofensiva. Apesar de ter chegado a estar a perder por cinco pontos, conseguiram recuperar até à margem mínima em 13-14 e 14-15. Porém, a equipa insular resolveu a questão, permitindo apenas mais quatro pontos aos caldenses até final do set.
Com a derrota à vista, restava aos pupilos de Júlio Reis dar tudo no derradeiro parcial. E foi o que fizeram. Andaram sempre próximos no marcador, com índices próximos quer em termos de ataque, quer no serviço, mas com o bloco a ser o prato desequilibrado da balança para a Fonte Bastardo. Os caldenses chegaram mesmo a virar o marcador a seu favor em 18-17 e depois de perderem a vantagem conseguiram várias igualdades que levaram o jogo para as diferenças, mas aí a balança pendeu para o lado da equipa mais forte.
O Benfica acabou por vencer o troféu pela 16ª vez e pela quinta nos últimos 10 anos, batendo a Fonte Bastardo por 3-1.

 

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Nuno Pereira, jogador do Sp. Caldas – Esperamos sempre mais

Esperamos sempre mais, é um 3-0 com algum amargo porque podíamos ter criado mais algumas dificuldades à Fonte Bastardo, apesar de ser uma boa equipa. Tentámos cria-lhes essas dificuldades à nossa maneira, não conseguimos, por isso estão de parabéns por estar na final.

Júlio Reis, treinador do SCC
Apostar no campeonato
Sabíamos as dificuldades que íamos ter, mas existe sempre esperança. Disse aos atletas que era extremamente difícil mas nada é impossível e foi com esse espírito que viemos. A Fonte Bastardo não entrou distraída, entrou com todos os argumentos e não veio brincar ao voleibol. Ganhar um set abrilhantava a nossa campanha, mas os atletas bateram-se com tudo o que tinham, deram bons momentos de voleibol e ficámos por aqui, dignificámos o voleibol das Caldas. Foi merecido estarmos aqui, conquistámos esta presença, agora vamos apostar no campeonato para tentar ir à final da I Divisão, o que era excelente.

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