Ewandro e Gonçalo Chaves novamente decisivos na passagem
Não houve lugar a surpresas, nem “milagres”, o Caldas voltou a cumprir na Taça de Portugal contra uma equipa de escalão inferior e carimbou a passagem à terceira eliminatória, cujo sorteio já conta com os clubes da 1.ª Liga.
Ewandro abriu as portas do apuramento com um golo apontado logo ao minuto oito: passe brilhante de Clemente a desmarcar o avançado brasileiro que à primeira ainda permitiu a defesa a Ivo, mas à segunda não perdoou.
O Fátima reagiu e obrigou Duarte Almeida a duas boas intervenções aos minutos 12 e 15, com o Caldas a baixar demasiado o nível para dar tranquilidade aos seus adeptos. O próprio José Vala sentiu que era preciso agitar a equipa e ao intervalo fez entrar os dois Mat(h)eus, juntando Gonçalo Chaves ao minuto 57. O Cresceu cresceu no controlo do jogo e com isso tornou-se também mais capaz de ter chegada à baliza. Ao minuto 65 surgiu então o golo da tranquilidade, numa grande jogada de Tarzan pelo corredor direito em que ofereceu de bandeja o golo a Gonçalo Chaves.
As contas fecharam à beira dos 90 com Duarte Maneta a confirmar créditos de central goleador a responder ao canto batido por Clemente.
“A primeira parte resume-se ao golo. Foi má, não foi aquilo que queríamos. Foi a parte com que menos satisfeito fiquei nesta época”, admitiu José Vala no final da partida, apontando “passividade” e “mau posicionamento”. “Na segunda parte fomos mais agressivos, recuperámos bolas mais altas e fomos competentes”, completou. O técnico realçou ainda a solidez defensiva e a exibição do guarda-redes Duarte, “sempre estável e a dar segurança”. Os “grandes” já entram no próximo sorteio, mas o técnico quer avançar mais eliminatórias. “Queremos usufruir na competição e no fim poder dizer que foi mais um ano que fizemos história”, rematou.































