Rugby: Caldas RC vai jogar título e subida com o RC Montemor

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O grupo de trabalho do Caldas RC no final da partida

Pelicanos venceram com folga o Guimarães na derradeira jornada e vão como favoritos para a final, que se deve jogar a 13 de maio em Lisboa

O Caldas RC terminou em grande a fase regular do CN1 com uma vitória por 73-3 contra o Guimarães, com direito a bónus ofensivo que permitiu aos caldenses terminar a fase isolada no primeiro lugar. Os pelicanos apuraram-se para a final do campeonato e vão discutir na final, a 13 de maio em Lisboa, o título e a subida com o RC Montemor.
No final do encontro, todo o grupo transbordava de alegria e orgulho, numa festa que se fez em comunhão com o muito público presente no Estádio Dr. Silveira Botelho.
Reflexo desse orgulho era o técnico argentino Patrício Lamboglia, que comanda a equipa há cerca de duas décadas.
“A equipa está feliz porque esta foi uma conquista surpreendente, as coisas têm vindo a acontecer, às vezes com sorte, mas também já tivemos outras ocasiões em que a sorte não esteve connosco”, disse o técnico, acrescentando que “é um orgulho muito grande estar na final e vamos para a ganhar, sem dúvidas, porque temos equipa para isso”.
O facto de o Caldas RC ter terminado esta segunda fase no primeiro lugar, dá algum favoritismo aos caldenses, mas Patrício Lamboglia não entra em euforias. “Temos algum favoritismo por nos termos apurado em primeiro lugar, já lhes ganhámos, mas também já perdemos contra eles”, recordou, acrescentando que a garantia é de que “vai ser, sem dúvida, um jogo muito disputado”.

Um dos muitos ensaios da equipa no jogo com o Guimarães, em que a equipa garantiu mais um bónus ofensivo

A alegria pelo apuramento para a final do campeonato é sublinhada pelas dificuldades que o grupo foi enfrentando desde o início da época, que começou, inclusivamente, com a equipa sem poder treinar no seu campo e a ter que trocar a ordem de alguns jogos na fase inicial da temporada devido às obras na pista de atletismo do estádio, o que se juntou ao facto de se tratar de um plantel muito jovem.
Na final, os pelicanos podem conquistar um segundo título no segundo escalão, que, a acontecer, será muito mais especial para o clube, afirma Patrício Lamboglia. “São todos jogadores “filhos” do clube e isso é importantíssimo”, sublinha, sem querer, para já, tecer comentários quanto a uma eventual subida ao principal escalão do rugby português, que seria inédita na história do clube, uma vez que da primeira vez que conquistou esse direito, acabou por abdicar dessa participação. ■

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