Reviravolta nos descontos

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A equipa da Casa do Benfica das Caldas da Rainha

Pavilhão da Mata, Caldas da Rainha
Árbitros: Bruno Santos e Rafael Bento, AF Leiria

CASA BENFICA 5

Kiko, Rafael Raimundo, Ricardo Henriques, Diogo Sutre, Bernardo Raimundo, André Silva, Luís Brito, Pedro Cardoso, Paulo Fragoso, Tiago Silva, Renato Ferreira
Treinador: Miguel Ângelo

GOLPILHEIRA 4

João Matos, José Carvalho, Renato, Tiago Fonseca, Pedro Candeias, Simão Bagagem, João Ferraz, Rodrigo Fernandes, David Matos, Francisco Ferreira, Miguel Jorge, Henrique Ferraz
Treinador: Pedro Marques
Ao intervalo. 2-3
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Pedro Candeias (3’), Henrique Ferraz (5’), Paulo Fragoso (15’ e 50’), Ricardo Henriques (29’), Renato (30’+4), José Carvalho 38’), Rafael Raimundo (60’+2) e Renato Ferreira (60’+4 gp)

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A Casa do Benfica venceu o seu primeiro jogo em casa (após o empate em Alvorninha), numa partida em que esteve quase sempre em desvantagem mas que acabou por virar nos momentos finais.
Aos três e aos cinco minutos a equipa caldense foi surpreendida por rápidas trocas de bola em progressão e ficou muito cedo a perder por dois golos. No entanto, a equipa assentou ideias e foi crescendo no jogo. Paulo Fragoso reduziu num contra-ataque, assistido por Pedro Cardoso, a meio da primeira parte, e já depois da meia hora empatou por Ricardo Henriques.
O empate ao intervalo seria positivo depois daquele arranque, mas um livre de 10 metros a punir a sexta falta da equipa caldense permitiu à Golpilheira recolocar-se na frente.
O cenário voltou a complicar-se já na segunda parte, com uma bola longa na frente a apanhar David Matos sozinho com Kiko para fazer o quarto golo.
A Casa do Benfica não desistiu e com o guarda-redes André Silva a fazer o 5×4 no ataque, as situações de perigo foram-se repetindo. Paulo Fragoso reduziu a 10 minutos dos 60. Rafael Raimundo fez o empate à hora de jogo, num lance em que tirou partido do 5×4 numa jogada individual pelo corredor central. E ainda houve tempo para a reviravolta, que surgiu por Renato numa grande penalidade.

REPRESENTAR O CLUBE COM DIGNIDADE

Miguel Ângelo, treinador da Casa do Benfica, não gostou da entrada da sua equipa em jogo, mas sim da reacção que teve. “Os jogadores tiveram uma atitude séria, digna e corresponderam muito bem”.
É isso que o técnico espera projectar para a temporada da equipa. Não há objectivos competitivos, “a direcção deixa-nos trabalhar à vontade, não estamos a perseguir resultados mas sim uma forma de trabalhar, vamos ganhar e perder jogos, mas a representar o clube com dignidade e carácter”, refere.
No segundo ano deste seu regresso a um clube no qual já conseguiu bons resultados no passado, tanto na formação como na equipa principal, Miguel Ângelo realça que o objectivo é mesmo fazer crescer o futsal do clube. “O que me propuseram foi tentar trazer o máximo de atletas que passaram aqui pela formação, que têm conhecimento do jogo, de modo a melhorar de ano para ano”.

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