Checa está parada há um ano mas já foi número 1 do mundo e suíça foi finalista olímpica
O 4.º Caldas da Rainha Ladies Open, que decorre de 14 a 21 de setembro, apresenta um cartaz de luxo encabeçado por duas tenistas de renome mundial. Karolina Pliskova, antiga número 1 do mundo, e Viktorija Golubic, medalhada olímpica, são as principais atrações do primeiro torneio WTA 125 realizado em Portugal.
“A grande estrela que vamos ter presente é a Karolina Pliskova, foi número 1 do mundo, foi finalista do Wimbledon, foi finalista do US Open, vencedora de 17 títulos de WTA”, destacou Nuno Mota, um dos organizadores. A tenista checa, que sofreu uma lesão grave há cerca de um ano, “vai fazer a retoma da competição exatamente connosco”, acrescentou.
A melhor classificada é Viktorija Golubic, “jogadora suíça que foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2020 realizados em 2021 em Tóquio com a Belinda Bencic”, chegando “ao torneio com a classificação de 70 WTA”, explicou Mota.
A estas junta-se um conjunto de tenistas em redor da posição 100 WTA, incluindo a vencedora da edição do ano passado, a croata Petra Marcinko.
O torneio marca uma evolução histórica para o evento das Caldas da Rainha. “Fechamos a porta da ITF e abrimos as portas da WTA”, sublinhou Nuno Mota, referindo-se à transição do circuito internacional para o profissional. O WTA 125 “é a primeira plataforma do circuito profissional feminino”, num projeto que “nasceu há dois anos com a WTA”.
Desde 2019, desde a primeira edição realizada nos courts do complexo desportivo municipal, o torneio cresceu progressivamente. “Fizemos logo 60”, depois “W75, o ano passado W100 e chegámos ao topo do projeto da ITF”, recordou Nuno Mota. Agora, com apenas “50 torneios no mundo inteiro” na categoria WTA 125, as Caldas da Rainha integram uma elite restrita.
As melhorias estruturais são significativas. “Vamos dobrar o número de camarotes”, “vamos pôr cadeiras em todo o lado” e criar “um verdadeiro estádio no Court Central”, anunciou Nuno Sardinha. A segurança foi reforçada, com “controle da segurança” e “registro de todas as pessoas que entram no recinto”, devido às exigências WTA.
A cobertura mediática também cresceu de forma exponencial. “São mais de 40 horas em transmissões televisivas na RTP, mais 130 horas de WTA online”, com “três campos permanentemente a serem transmitidos” para um canal com “90 milhões de subscritores em todo o mundo”.
O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vítor Marques, realçou o impacto regional do torneio. “É um projeto que dignifica o ténis, que dignifica a organização, a região, o município”, disse. Pedro Ferreira, da OesteCIM, confirmou o apoio institucional, sublinhando que “é um evento que projeta a região e dá uma imagem de excelência da região”.
A ambição do torneio mantém-se elevada. “Queremos nestes primeiros 3 anos dentro do circuito WTA 125 dar a consistência necessária para que a WTA acredite em nós”, afirmou Nuno Mota, visando “em breve” chegar subir mais um degrau para o WTA 250.
O torneio arranca com as qualificações no domingo, nas quais estará a portuguesa Matilde Jorge à procura de se juntar à irmã Matilde, que tem entrada direta no quadro principal. As duas vão defender o título de pares conquistado no ano passado. ■































