A passada segunda-feira significou mais que o regresso da equipa do Caldas aos treinos: foi um verdadeiro recomeço.
No auditório da Expoeste, onde recebeu as boas-vindas da equipa técnica e da direcção, o plantel teve o primeiro contacto com aquela que será a nova realidade diária, que a situação pandémica obriga.
A maior dificuldade é adaptar uma modalidade colectiva e um desporto de contacto a uma realidade que exige o distanciamento possível. Para isso o clube estabeleceu um plano de contingência em conjunto com a área de saúde local. Os maiores cuidados são antes e depois do treino. Os jogadores e técnicos são distribuídos em quatro balneários, onde estão um máximo de nove pessoas. Cada um tem os seus objectos pessoais (garrafa de água, chuteiras, caneleiras, chinelos, toalha e produtos de higiene) que são intransmissíveis e da responsabilidade dos jogadores. O caminho de e para o campo de treino é feito de máscara e por percursos definidos. As máscaras só são retiradas ao comando dos treinadores.
Durante o treino, os exercícios devem evitar o contacto e, nos momentos de paragem, tem de ser respeitada uma distância de três metros entre cada elemento. Os treinos decorrem à porta fechada e o espaço não está acessível a pessoas estranhas ao treino.
Pandemia obriga a reorganizar todo o processo de treino do Caldas
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