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O Olho Marinho já perdeu a quase totalidade do plantel que se sagrou campeão da série E da 2ª Divisão nacional, com recorde de pontos, mas está qualificado para a Prova de Acesso que vai determinar quais as duas equipas que serão promovidas à Liga Placard.
Apesar de ainda não haver data para a realização desta fase de subidas, a equipa do concelho de Óbidos já sabe que entrará em ação na 2ª eliminatória, por ter sido a 4ª equipa com melhor coeficiente das 12 que se encontravam apuradas para a 2ª fase do campeonato.
Segundo o modelo competitivo, as oito “piores” equipas (Santa Clara, Nun’Álvares, Rio Ave, Sassoeiros, Ladoeiro, Barreirense, ABC Nelas e Fonsecas Calçada) discutem, num jogo, a passagem à “ronda” seguinte, defrontando, depois, as quatro “melhores” equipas (Ferreira Zêzere, Dínamo Sanjoanense, Caxinas e Olho Marinho).
Os vencedores desses quatro jogos apuram-se as meias-finais, cujos vencedores sobem automaticamente à Liga Placard.
Ou seja, para assegurar uma inédita promoção ao escalão principal, o Olho Marinho terá de passar duas eliminatórias.
PLANO SUCITA POLÉMICA
Entretanto, o Plano de Reestrutu-ração do Futsal, apresentado pela Direção da FPF, na semana passada, tem sido alvo de muitas críticas por parte de vários quadrantes.
O documento prevê que em 2020/21 a Liga Placard terá 16 clubes, número que se reduzirá nas épocas seguintes até 12 em 2022/23, ao mesmo tempo que anuncia a criação, em 2021/22, da 3ª Divisão nacional e a redução de clubes da 2ª Divisão de 88 para 24 também nessa temporada.
Contudo, o facto de, já na próxima época, serem despromovidas directamente aos distritais 26 equipas está a causar grande contestação entre os clubes, aliado ao facto de a FPF ter aberto a porta à entrada directa, já em 2020/21, de duas equipas B no escalão secundário, “ocupando”, deste modo, mais duas vagas de clubes que, esta temporada, competiram na 2ª Divisão.
Todavia, as mudanças nos quadros competitivos não se ficam por aqui.
O Campeonato Nacional Feminino de Futsal será jogado por 16 equipas em 2020/21 e sofrerá reduções nas épocas seguintes, até ao limite de 12 em 2022/23. Já na próxima temporada é criada a 2ª Divisão nacional, com 12 clubes provenientes da Taça Nacional. Em 2022/23, o número de clubes no escalão secundário feminino atingirá os 16.
Por outro lado, nos escalões de formação, o nacional masculino de sub-19 será jogado por 16 equipas em 2020/21 e sofrerá reduções nas temporadas seguintes, até ao limite de 12 em 2022/23. E na próxima época é criado o campeonato nacional feminino de sub-19.
