Landal confirma manutenção com empate contra o campeão

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CAMPEONATO DISTRITAL DE HONRA

Pavilhão dos Casais da Serra
Árbitros: André Menezes e Domingos Miguel, AF Leiria. Cronometrista: Ana Rita
GD LANDAL 3
Ivo Romão, Tiago Rosa (C), Cláudio Moura, João Cordeiro, Ricardo Oliveira, Ruben Fragoso, Martinho Nascimento, Ricardo Gonçalves, João Plácido, João Leitão, Bruno Ribeiro, João Faustino
Treinador: Norberto Isidro
ARNAL 3
Rui Francisco, Rui Gonçalves, Nuno Gonçalves, Francisco Filipe, João Lopes, Francisco Correia, Samiel Gonçalves, João Matos, Celso Teixeira, João Cardoso, Tiago Sousa, Pedro Seiceira
Treinador: Tiago Sousa
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: João Cordeiro (6’), Ruben Fragoso (18’), João Plácido (20’), Samuel Gonçalves (24’), João Matos (25’) e João Lopes (40’)

O GD Landal confirmou a manutenção na Divisão de Honra ao empatar com o já campeão Arnal. A formação do concelho das Caldas precisava de um ponto para se manter e foi o que conseguiu, com uma primeira parte de luxo e uma segunda de sacrifício.
O Arnal foi para o último jogo comemorar o título e o regresso aos nacionais, mas demonstrou que queria fazê-lo com uma vitória, que caso tivesse acontecido teria atirado o Landal de volta para a I Divisão Distrital, uma vez que o Barreiros, com quem acabou empatado em número de pontos, venceu o seu jogo como Externato da Benedita.
A equipa caldense estudou bem a lição e com uma primeira parte soberba conseguiu uma vantagem muito importante para a segunda parte. O segredo foi boa coesão defensiva, alguma sorte à mistura (com duas bolas devolvidas pelos ferros da baliza de Ivo Romão) e eficácia ofensiva.
O Landal adiantou-se ao minuto seis no contra-ataque de um canto, rapidíssimo. João Cordeiro finalizou, isolado. Estava encontrada a receita que daria frutos ao minuto 18’, com João Cordeiro na assistência para o golo de Ruben Fragoso. E com apenas nove segundos para jogar, João Plácido recebeu uma bola longa e marcou no remate em rotação.
Este terceiro golo revelou-se crucial. É que o Arnal entrou com tudo para a segunda parte, a atacar em cinco para quatro com grande precisão nos passes e a defender a campo inteiro sem bola, impedindo o Landal de sair em ataque, ou mesmo de controlar os tempos de jogo com bola.
Em cinco minutos o Arnal reduziu para 3-2 com dois golos em fotocópia. Restou aos caldenses ter grande sangue frio para defender as investidas à medida que o cronómetro avançava. Na parte final, algumas recuperações de bola ameaçaram o quarto golo que selaria a vitória, mas foi o Arnal a fazer o 3-3, sempre a tirar partido de atacar com cinco elementos. Mas aí já só restavam 44 segundos e não houve tempo para mais golos. Ao apito final, mesmo com o empate, as duas equipas festejaram cada uma a sua vitória.

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