Jogo com o Sporting interrompido leva a protesto do Sporting das Caldas

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Os capitães Kiká e Miguel Maiadiscutem as condições do piso com a juíza da partida

Pavilhão Rainha D. Leonor
Árbitros: Mafalda Bento e Alexandre Marchão
SP. CALDAS
Rafael Franco, Kiká “C”, Erick Costa, Everton Almeida, Gabriel Garcia, André Saliba, Bernardo Silva (L), Simão Teixeira (L), James Coll, Tomás Rocha, Paulo Pereira e João Celeste
Treinador: Frederico Casimiro
SPORTING
Thiago Sens, Angel Dennis, Miguel Maia (C), Athos Costa, Renan Purificação, André Brown, Gil Meireles (L), Francisco Pombeiro, Rodrigo de Melo, Hélio Sanches, José Pedro Monteiro e Lourenço Martins (L)
Treinador: Gerson Amorim
Parciais – (25-20); (13-9)

Ao fecho desta edição o Sporting Clube das Caldas estava a ponderar protestar junto da Federação Portuguesa de Voleibol a decisão da equipa de arbitragem que interrompeu o jogo com o Sporting Clube de Portugal, que decorria na noite de sexta-feira, 20 de Dezembro, no Pavilhão Rainha D. Leonor. Quando o jogo foi interrompido, devido à humidade que levaria a que o piso ficasse escorregadio, os caldenses já tinham ganho o primeiro set por 25-20 e estavam em vantagem no segundo por 13-9. O jogo deverá realizar-se em nova data, começando 0-0.
Já depois do jogo, na sua página de Facebook, o Sporting das Caldas, apontou “a atitude teatral e lamentável do jogador do Sporting Clube de Portugal, Thiago Sens, que literalmente se atirou para o chão (as imagens falam por si)”, numa publicação acompanhada de imagens televisivas.
Logo quando o jogo foi interrompido, Frederico Casimiro, treinador do Sporting das Caldas, garantiu que o clube iria protestar acerca desta decisão e lembrou que a equipa já tinha feito um set naquele lado do campo. “Não escorregámos e conseguimos inclusivamente vencer o set”, fez notar.
Diogo Guia, membro da Comissão Administrativa do clube caldense disse que o colectivo se sentia “prejudicado e injustiçado” com a situação.
Já Emilie Pereira, delegada técnica da Federação Portuguesa de Voleibol, explicou que “a árbitra achou que o piso não estava em condições para a integridade física dos jogadores porque estava escorregadio e há alguns pingos a caírem devido à humidade que existe no pavilhão e as coisas têm estado a piorar desde o início do jogo”.

Um início de jogo exemplar dos caldenses

No jogo jogado, a entrada guerreira dos caldenses combinada com a e com o que pareceu ser algum excesso de confiança do Sporting Clube de Portugal permitiu aos caldenses começar em vantagem. Com 8-7 deu-se o ponto mais disputado do primeiro set, que pendeu para o lado do SCC, dando uma injecção de motivação aos da casa. E voltou-se a sentir esse élan a crescer quando o bloco funcionou no 11-7. Os caldenses conseguiram estar a vencer por nove pontos de diferença (19-10) e terminaram com uma surpreendente vitória de 25-20.
No segundo set, mais do mesmo… Com o Caldas sempre em vantagem até atingir os quatro de diferença (13-9) e o jogo ser interrompido.
A decisão mereceu também muitos assobios da parte das centenas de adeptos que estavam presentes nas bancadas (onde se destacava o grupo de bombos do Monte Olivett).

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