Estratégia do Cova da Piedades anulou pontos positivos e explorou falhas no Caldas
Há pouco a apontar quando os jogos decorrem de forma tão francamente positiva a uma equipa e o inverso à outra. O Cova da Piedade teve todo o mérito na conquista dos três pontos, com a a estratégia montada por João Sousa, técnico radicado nas Caldas da Rainha, a demonstrar-se dominadora.
O Caldas até começou bem e André Sousa, na área, ofereceu o golo a João Tarzan, que chegou ligeiramente atrasado. Foi o lance que podia ter mudado tudo, mas não mudou e o Cova da Piedade foi, a partir daí, melhor em todos os aspetos do jogo.
Bem montado num sistema de 4-3-3, em que os três médios interiores dominaram claramente o espaço, o Cova da Piedade partia para cima do Caldas em velocidade, com Zacarias e Kalunga a darem muito trabalho à defesa do Caldas, ajudados ainda por San Martin no centro do ataque.
Os três jogadores construíram e finalizaram os três golos, dois na primeira parte, um na segunda, já com três mexidas no onze do Caldas.
Depois, o Cova da Piedade abrandou e o Caldas cresceu, mas mesmo o golo apontado teve colaboração involuntária de João Gomes.































