João Almeida sobe a 3º no Tirreno-Adriatico

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João Almeida foi hoje o 8º ciclista a cruzar a meta na quarta etapa do Tirreno-Adriatico deste ano, numa tirada que foi conquistada por Roglic (Jumbo-Visma) e que consagrou um novo líder, o alemão Kamna (BORA), e muitas mexidas no top10. Com este resultado o caldense subiu ao pódio, estando no terceiro lugar da geral, e passou também a ser o novo camisola branca (da juventude).

O ciclista natural de A-dos-Francos chegou integrado no grupo da frente e ganhou assim três posições. É que João Almeida entrou na etapa de hoje em 6º na geral, a 41 segundos do camisola azul, Filippo Ganna (INEOS Grenadiers) – que quebrou a mais de dois quilómetros da meta -, e a 30 segundos do pódio, fechado por Magnus Sheffield (da mesma equipa do líder), que hoje perdeu bastante tempo. Ou seja, duas posições estavam garantidas para o caldense.

Faltava saber se Kamna (BORA), que seguia em segundo, Arensmans (INEOS) e McNulty (colega de João Almeida na UAE Emirates), ambos à frente do caldense, tinham terminado a etapa com o grupo da frente. E o alemão da BORA tinha mesmo chegado neste grupo de elite, pelo que ficou a ser o novo líder da geral. O esloveno Roglic, com as bonificações da vitória na etapa, subiu ao segundo posto.

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Esta quarta etapa, com 218 quilómetros entre Greccio e Tortoretto, era dividida em duas partes: a primeira, numa rota por estradas geralmente largas e bem pavimentadas, que estreitavam nalguns pontos e que tinham alguns túneis, entrando depois numa zona urbana, antes da segunda parte da etapa: um circuito de 17,1 quilómetros, que era percorrido por três vezes, implicando quatro passagens em Tortoretto, onde ficava a meta. Os três quilómetros finais tinham uma leve subida, sendo os 100 metros finais planos e em asfalto.

Para amanhã irá correr-se a quinta etapa, a etapa-rainha, com 168 quilómetros e muitas subidas, entre o início da etapa, no Morro d’Oro e um final em alta, em Sarnano-Sassotetto. Nesta tirada o pelotão irá encontrar um perfil exigente. A subida final tem picos que atingem os 12%. A reta final tem 100 metros, em asfalto, e ligeiramente em subida.

Recorde-se que na primeira etapa, com mais de 11 quilómetros em contrarrelógio, o ciclista caldense conseguiu um sétimo lugar, vindo a ganhar uma posição no dia a seguir e mais três hoje. A expetativa para amanhã é alta.

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