
Caldense volta a liderar a Deceuninck Quick-Step numa prova ainda mais dura que a do ano passado, mas espera bom resultado
O Giro D’Italia regressa à estrada no próximo sábado e o caldense João Almeida, após o brilharete do ano passado, pretende voltar a ser uma das figuras de destaque.
O ciclista recorda a edição passada como “inacreditável”. “A equipa fez um grande esforço no que foram umas fantásticas, mas ao mesmo tempo muito duras, três semanas”.
O quarto lugar da época passada, após 15 dias com a mítica maglia rosa, foi um “bom resultado” para o jovem de 22 anos, que este ano quer “estar lá em cima outra vez”. João Almeida promete “lutar por um bom resultado e manter boas sensações, o que é o mais importante”.
“O Giro do ano passado foi incrível. A equipa fez um grande esforço, no que foram três semanas fantásticas, mas ao mesmo tempo muito duras ”
João Almeida
O ciclista que colocou A-dos-Francos num lugar de destaque no mapa do ciclismo nacional acredita que as etapas de montanha terão “um papel mais importante” na definição do desfecho da prova, pelo que “a consistência vai ser a chave”.
As longas três semanas de corrida, que vai levar o pelotão a percorrer mais de 3500 quilómetros pelas estradas transalpinas começa no sábado com um contrarrelógio individual. Segue-se uma etapa em linha no domingo, e depois as duas primeiras etapas de montanha, de um total de 13 em toda a competição. Destas, oito serão de dificuldade elevada ou extrema, o que é um indicador fiel da dureza da edição número 104 do Giro, uma das provas velocipédicas mais importantes e mediáticas do mundo.
Uma das grandes novidades, e também das grandes dificuldades, será a escalada ao Montalcino, ao 11º dia de prova, que inclui uma passagem de 35 quilómetros por estradas de terra batida.
Entre o “pack” da Deceuninck estará o belga Remco Evenpoel, que regressa após um grave acidente numa prova, na época passada. O jovem ciclista, de 21 anos, já afirmou que será mais um apoio para João Almeida.
Recorde-se que João Almeida vestiu a camisola rosa ao terceiro dia de prova da edição do ano passado e transportou-a durante 15 dias, um feito muito raro no ciclismo mundial. E a Gazeta acompanhou in loco a proeza. ■






























