O Clube de Ginástica dos Bombeiros voltou a realizar o seu sarau anual, após dois anos de interrupção devido à pandemia. Em dois momentos, foram cerca de 260 ginastas, desde os bebés aos adolescentes, que passaram pelo praticável montado no Pavilhão da Mata, que, no momento da noite, teve acompanhamento da Banda Comércio e Indústria, que deu uma dinâmica totalmente diferente ao evento.
Durante a tarde, as classes desde os bebés até aos 6 anos tiveram o seu momento, atuando sob o tema “A Selva Encantada”. De noite, foi a vez de assumirem o palco as classes dos “mais crescidos”, sob o tema “Sinfonia”, precisamente porque os ginastas atuaram ao som da banda caldense. Em vários momentos, cada classe subiu ao praticável para realizar um esquema que interligou a ginástica à dança, dando asas à criatividade, e também para mostrar as habilidades nos aparelhos de trampolim, minitrampolim e duplo minitrampolim. Além dos ginastas do clube caldense, participaram no evento alguns ginastas de competição da Serrana, alguns deles também caldenses – entre eles Rodrigo Coelho, que participou no ano passado no Campeonado do Mundo por Grupos de Idades –, que elevaram o nível dos saltos.
Olga Francisco, treinadora e responsável pelo Clube de Ginástica dos Bombeiros, admitiu ter “uma saudade muito grande” de se juntarem todos a fazer aquilo que mais gostam, salientando o “espírito de família” que se vive o dia a dia no clube. “O nosso sarau é uma festa e foi isso que eles sentiram, não há aquela responsabilidade se alguma coisa correu mal ou não, no fim o que importa é que eles se divirtam”, acrescenta.
Os dois momentos levaram muito público ao Pavilhão da Mata, especialmente o momento da noite, que encheu por completo a bancada central do pavilhão, o que também “nos enche de orgulho”, afirma Olga Francisco.
Montar o sarau ao som de música ao vivo, com a Banda Comércio Indústria, foi “uma loucura” que já estava a ser preparada para o sarau de 2020. “Desafiei o Adelino Mota, que aceitou. Infelizmente confinámos e não houve o sarau, mas quando retomámos a atividade em outubro colocámos tudo novamente de pé”, conta Olga Francisco. Coordenar tudo foi um grande desafio. “Foram muitos ensaios para acertar tudo e resultou numa junção de energias brutal entre os ginastas e a banda”, afirma.
Apesar de ter estado quase dois anos sem atividade devido à pandemia, o clube voltou esta temporada e os 260 ginastas que já envolve são sinónimo que “os pais continuam a acreditar no nosso trabalho e na nossa energia. Há aqui um grande respeito por toda a gente e isso faz com que consigamos crescer”, concluiu. ■































