Futebol: Festejos da subida do Caldas chegaram à Rainha

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Jogadores, técnicos e dirigentes “explodiram” de alegria após consumado objetivo da época

Treinador e presidente salientaram o espírito de família que imperou no grupo e ajudou a superar os obstáculos

Quando o encontro entre o Caldas e o Oliveira do Hospital terminou foi preciso esperar pelo final da partida de Loures (entre Loures e Benfica e Castelo Branco) para haver certeza quanto ao consumar da subida à Liga 3. Mas a confirmação chegou em menos de um minuto, levando a equipa à euforia.
O clube não pôde desfilar pela cidade, como fez noutras alturas, mas nem por isso deixou de festejar à altura. Em pleno relvado da Mata houve direito a t-shirts personalizadas e o tradicional banho de champanhe.

“Temos um grupo fantástico, que dignifica e valoriza este clube. Tenho a felicidade de ser o ‘chefe’ desta família”

José Vala

“[A Liga 3] é uma dor de cabeça, mas das boas, vamos começar a prepará-la”

Jorge Reis

No exterior do Campo da Mata, alguns adeptos juntaram-se aos festejos. Houve fumos e até fogo de artifício. Jogadores e adeptos acabaram até por rumar à rotunda da Rainha onde prolongaram os festejos por mais algum tempo.
Em campo, o técnico José Vala fez questão de cumprimentar, um a um, todos os jogadores. Nas declarações à comunicação social, estendeu os agradecimentos a todo o grupo, desde a estrutura diretiva à rouparia, finalizando nos jogadores, que “nos momentos difíceis, e tivemos muitos, fizeram com que o treinador continuasse” em funções.
O técnico já olha para a próxima época, numa liga “que dizem que é amadora, mas na qual se perspetivam jogos durante a semana”. José Vala diz que o que clube terá de se preparar o melhor possível “para que o Caldas crie raízes nesta liga e depois ambicione a outra coisa”, mas salientou que “não deve abandonar a sua matriz”.
O presidente da direção do Caldas, Jorge Reis, considerou que a subida foi “mais do que merecida” pelo grupo de trabalho, lembrando que objetivo não foi imposto pela direção, mas definido pelo próprio grupo.
Jorge Reis lembrou o mau momento da equipa, culminado com a derrota caseira contra o Pêro Pinheiro, recordando as palavras que teve na altura. “Disse que só íamos ultrapassar essa fase todos juntos e foi assim que conseguimos. Estamos muito contentes e queremos dedicar esta subida a todos os caldenses”, frisou.
De resto, tal como o treinador, o dirigente utiliza a palavra “família” para descrever a principal qualidade do grupo de trabalho. Jorge Reis destaca também “o respeito” que houve, “internamente e para com os adversários”.
Ainda com um jogo por disputar, em Castelo Branco, Jorge Reis adianta que o clube vai já começar a refletir sobre o que quer para a Liga 3, sabendo vai exigir mais da organização do clube. ■

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