
Nove jogadores e antigo presidente lembraram feito histórico, no dia em que passaram 50 anos da final de Coimbra
Era dia 25 de junho de 1972, o último dia de uma temporada que seria gravada a letras de ouro na história do Caldas SC. Após uma carreira dominadora na Zona C da 3ª Divisão, com apenas 2 derrotas em 30 jogos, 56 golos marcados e apenas 12 sofridos, e depois de eliminar, nas meias-finais, o Almada, só havia a Oliveirense entre o Caldas e o seu primeiro título nacional.
O jogo foi de nervos. A Oliveirense esteve duas vezes na frente, mas o Caldas manteve-se em jogo e, com o prolongamento à vista, Sena fez a sua magia. E recorda-se como se tivesse sido ontem. “O Carapinha deu-me a bola, fleti para o meio, meti a bola por um lado de um defesa e fui busca-la pelo outro, entrei isolado na área. Deu-me uma cãibra na perna esquerda, mas consegui rematar para a baliza e deu-me outra na perna direita! Toda a gente veio comemorar e eu cheio de dores!”. É assim que o icónico avançado alvinegro relata o golo que não tem dúvidas em considerar “o mais importante” da carreira. “Só quem vive aquele espaço de tempo consegue discernir o que foi feito”, diz acerca daquele histórico título, que é ainda o único título nacional do clube e que faz desta uma equipa “que deve ser lembrada, porque é algo difícil de se repetir”.
Para recordar esta data, os jogadores juntaram-se para um almoço de confraternização, no sábado, dia em que se cumpriram 50 anos daquela data. Estiveram 9 dos 11 jogadores ainda vivos: Fortunato, Custódio, Ulisses, Rijo, Ramiro, Carapinha, Sena, Sá Quintas e Orlando, assim como o antigo presidente, António Pimenta. Apenas Balacó e Américo não se puderam juntar, por motivos de saúde. ■






























