Zona de despromoção mantém-se a 4 pontos, mas jogo deste sábado sobe de importância
O Caldas voltou a escorregar no segundo jogo da fase de permanências da Liga 3 e, no rescaldo das duas primeiras jornadas, ambas disputadas em casa, apenas somou 1 ponto. O Amora foi mais forte, sobretudo numa segunda em que os pelicanos quebraram, ou no campo físico, ou no emocional.
O Amora não tinha boas recordações do Campo da Mata, onde tinha perdido nas duas visitas desta época (uma para a Taça de Portugal e outra para a Liga 3), mas à terceira a equipa de Sandro Mendes bateu mesmo os pelicanos, provavelmente no jogo que teria sido mais importante para os caldenses vencer.
O Amora começou ao ataque, mas o Caldas não se atemorizou e criou o primeiro grande lance de golo, com um remate de longe de Clemente, que acertou em cheio no poste. O Caldas voltou a estar mais perto de se adiantar num remate de Leandro Borges que obrigou David Grilo a defesa apertada. Num canto, o central Mateus Lima também cheirou o golo.
Não marcou o Caldas, marcou o Amora, num lance pelo corredor central em que a defensiva do Caldas se mostrou algo permeável e Nelson Landim não desperdiçou. O jogo manteve-se vivo até ao intervalo, com David Grilo a negar outra vez o golo a Leandro Borges, e Lucas Silva a ver a barra negar-lhe um espetacular golo num pontapé de bicicleta.
A eficácia que o Caldas não teve diante do golo na primeira parte, chegou a abrir a segunda. Farinha finalizou após remate de Januário que um defensor salvou em cima da linha de golo. Mas foi sol de pouca dura. O Amora reagiu bem melhor ao golo sofrido que o Caldas ao marcado. Os caldenses perderam intensidade no miolo e o Amora passou a ser a única equipa perigosa, voltando à vantagem na sequência de um livre. Nem as substituições melhoraram o desempenho do Caldas, que ficou fora do jogo com o terceiro golo.
O Caldas é agora penúltimo da série, a 4 pontos da U. Santarém, que visita no próximo sábado, num jogo em que não pode falhar.































