Pelicanos viram derrota confirmada com grande penalidade no último minuto do encontro. Objetivo da equipa passa pela manutenção e pela formação dos jovens enquanto pessoas e atletas
Os iniciados do Caldas receberam o Real SC na manhã de domingo, encaixando um desaire (0-2) perante um forte opositor. Um golo aos 28’ para os visitantes definiu o encontro, que ficou sentenciado no último lance, já nos descontos, com uma grande penalidade. Os visitantes foram superiores, em termos físicos e na criação de oportunidades.
A entrada do Real foi mais aguerrida e até ao golo o ascendente era dos de Massamá. A vantagem surgiu num remate colocado ao segundo poste, por Sauane.
O Caldas revelava dificuldades em chegar à baliza adversária. Até ao intervalo, o jogo manteve-se e, no regresso das cabines, voltou a ser a equipa de fora a mostrar-se em melhor plano, com o guardião caldense a manter a desvantagem tangencial. Já perto do final, os alvinegros ainda assustaram, quando a diferença era de apenas um golo, mas não marcaram e, numa saída rápida de contra-ataque, Sauane foi derrubado na área e Guilherme Veríssimo concretizou a grande penalidade, encerrando a discussão da partida.
António Pedro Simões, técnico da equipa do Caldas, explicou à Gazeta que encara a primeira fase da época, “como um processo de formação”. O treinador salienta que vão encontrar “jogos muito difíceis”, pois o conjunto ficou englobado na série de Lisboa (encabeçada por Benfica e Sporting, que recebeu e venceu os pelicanos na jornada inaugural).
O técnico salienta que irão encontrar “equipas superiores em termos de capacidade física e até de trabalho, porque têm mais anos de futebol onze” relativamente ao Caldas.
O plantel é composto por atletas oriundos da equipa B do ano passado do clube e outros atletas de clubes da região e o objetivo “é fazê-los crescer, para chegar à 2ª fase com uma equipa mais construída, a jogar melhor futebol e que possa lutar para não descer da primeira divisão”, delineou o técnico, referindo ainda o potencial da sua equipa. “Esta é uma boa base para crescermos, porque estamos sempre a jogar em dificuldades, o que nos vai fazer crescer”, notou.
Para o Caldas, “o principal objetivo é formar atletas e pessoas”, afirma o treinador penichense. “Dificilmente num jogo de iniciados vou fazer substituições aos 82 minutos, não concordo com isso, é olhar mais para o processo e menos para o resultado”, concluiu. ■






























