Frederico Silva esclareceu caso de doping

0
860
Joel Ribeiro O caldense Frederico Silva esclareceu o processo de controlo antidoping positivo em que esteve envolvido e que descreve como “a experiência mais difícil da minha vida e da minha carreira”. Num comunicado publicado nas redes sociais, o tenista explica que tudo se deveu a uma contaminação involuntária de um medicamento comum, o Daflon 1000, que tomou em janeiro deste ano para tratar uma condição médica aguda. “Quero esclarecer, de forma transparente, que ingeri um medicamento completamente banal que, para meu azar, estava contaminado com uma substância proibida”, afirmou, frisando que a situação esteve sempre fora do seu controlo. Segundo o atleta, a necessidade de tratamento surgiu durante uma competição, tendo sido acompanhado por médicos especialistas, que lhe garantiram que o fármaco prescrito não tinha qualquer substância proibida. “O medicamento em questão era o Daflon 1000mg, fabricado pelos laboratórios Servier”, detalhou, acrescentando que “a caixa de Daflon que comprei e tomei para tratar a doença estava contaminada com uma substância proibida, circunstância que estava, obviamente, totalmente fora do meu controlo”. Ao longo do processo, o tenista conseguiu provar às entidades competentes que não tinha tido qualquer responsabilidade no sucedido. “Neste processo consegui demonstrar, sem qualquer dúvida, que se tratou de uma contaminação não intencional, da qual eu não podia ter tido qualquer conhecimento prévio, e que nada podia ter feito de diferente para evitar este azar”, destacou. Ainda que o desfecho lhe tenha sido favorável, o jogador reconheceu o impacto que esta situação teve na sua vida pessoal e desportiva. “Foram semanas muito duras, mas contei sempre com o apoio incondicional da minha família, equipa, amigos e de todos os que me são próximos. Este suporte foi essencial para ultrapassar este processo”, afirmou, sublinhando o papel da sua rede de apoio. No comunicado, deixou ainda claro que este episódio reforçou a sua imagem de desportista íntegro. “Agora, ficou ainda mais claro para todos que a minha carreira sempre foi pautada pela honestidade e pelo fair play, valores que me acompanham desde que entrei no ténis e pelos quais sou reconhecido há muitos anos”, escreveu. Com o caso encerrado o atleta mostrou-se determinado em retomar o foco na competição. “Hoje posso finalmente voltar a olhar para a frente, de cabeça erguida, sabendo que a verdade prevaleceu”, concluiu, deixando assim uma mensagem de resiliência e confiança para o futuro. Frederico Silva esteve sem competir entre o início de março e finais de junho. Desde o regresso tem estado a evoluir em torneios da categoria Challenger, tendo chegado em agosto às meias-finais no Porto.

Caldense viveu momento delicado no início do ano, mas já voltou a competir

O caldense Frederico Silva esclareceu o processo de controlo antidoping positivo em que esteve envolvido e que descreve como “a experiência mais difícil da minha vida e da minha carreira”. Num comunicado publicado nas redes sociais, o tenista explica que tudo se deveu a uma contaminação involuntária de um medicamento comum, o Daflon 1000, que tomou em janeiro deste ano para tratar uma condição médica aguda.

“Quero esclarecer, de forma transparente, que ingeri um medicamento completamente banal que, para meu azar, estava contaminado com uma substância proibida”, afirmou, frisando que a situação esteve sempre fora do seu controlo.

- publicidade -

Segundo o atleta, a necessidade de tratamento surgiu durante uma competição, tendo sido acompanhado por médicos especialistas, que lhe garantiram que o fármaco prescrito não tinha qualquer substância proibida. “O medicamento em questão era o Daflon 1000mg, fabricado pelos laboratórios Servier”, detalhou, acrescentando que “a caixa de Daflon que comprei e tomei para tratar a doença estava contaminada com uma substância proibida, circunstância que estava, obviamente, totalmente fora do meu controlo”.

Ao longo do processo, o tenista conseguiu provar às entidades competentes que não tinha tido qualquer responsabilidade no sucedido. “Neste processo consegui demonstrar, sem qualquer dúvida, que se tratou de uma contaminação não intencional, da qual eu não podia ter tido qualquer conhecimento prévio, e que nada podia ter feito de diferente para evitar este azar”, destacou.

Ainda que o desfecho lhe tenha sido favorável, o jogador reconheceu o impacto que esta situação teve na sua vida pessoal e desportiva. “Foram semanas muito duras, mas contei sempre com o apoio incondicional da minha família, equipa, amigos e de todos os que me são próximos. Este suporte foi essencial para ultrapassar este processo”, afirmou, sublinhando o papel da sua rede de apoio.

No comunicado, deixou ainda claro que este episódio reforçou a sua imagem de desportista íntegro. “Agora, ficou ainda mais claro para todos que a minha carreira sempre foi pautada pela honestidade e pelo fair play, valores que me acompanham desde que entrei no ténis e pelos quais sou reconhecido há muitos anos”, escreveu.

Com o caso encerrado o atleta mostrou-se determinado em retomar o foco na competição. “Hoje posso finalmente voltar a olhar para a frente, de cabeça erguida, sabendo que a verdade prevaleceu”, concluiu, deixando assim uma mensagem de resiliência e confiança para o futuro.

Frederico Silva esteve sem competir entre o início de março e finais de junho. Desde o regresso tem estado a evoluir em torneios da categoria Challenger, tendo chegado em agosto às meias-finais no Porto.

- publicidade -