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av. Rainha D. Leonor, Caldas da Rainha
SP. CALDAS 3
Nuno Pereira, Felipe Hernández, João Oliveira, Kiká, James Coll, Cristian Freitas, José Vinha, João Santos, Calaça, Tomás Rocha, Bernardo Silva, Paulo Pereira
Treinador: Frederico Casimiro
VC VIANA 2
Ivo Rodrigues, José Belo, Nuno Teixeira, Diogo Rodrigues, Bruno Cunha, João Cardia, João Franco, Miguel Cunha, João Pontes, Rafael Cavalcanti, Diogo Arriscado
Treinador: João Corronha
Parciais: 22-25, 25-21, 14-25, 25-19, 17-15
Joel Ribeiro
jribeiro@gazetadascaldas.pt
Terminou mais uma época histórica para o Sp. Caldas, desta vez pela presença nas competições europeias, no caso a Taça CEV e com entrada em duas eliminatórias. Após alguns resultados menos positivos que levaram, a equipa a disputar a fase dos últimos, os caldenses saíram com um triunfo sobre o VC Viana, depois de no feriado de 25 de Abril terem perdido com o Castêlo da Maia.
O jogo era para cumprir calendário, uma vez que fosse qual fosse o resultado a classificação final não seria alterada.
Com os técnicos a mexerem muito nos seus conjuntos ao longo da partida, o que tirou consistência ao jogo, mas não nível de entrega. Houve vontade de vencer de parte a parte e bons lances, mas também algumas fases menos boas, com vários erros.
A alternância de qualidade do jogo de cada equipa ditou também alternância no marcador. Os vianenses venceram o primeiro e o terceiro sets, os caldenses empataram nos seguintes e o jogo foi para a negra. Esta foi disputada com maior equilíbrio, mas com os caldenses quase sempre na frente. O VC Viana só esteve na frente logo no início, mas andou sempre próxima dos caldenses e até teve o primeiro ponto de encontro, mas os três seguintes foram todos para o Sp. Caldas, que assim somou o triunfo na derradeira jornada.
TOMÁS ROCHA, JOGADOR DO SCC
DEIXAR UMA BOA IMAGEM.
Foi muito bom para o clube poder disputar competições europeias pela primeira vez. Foi uma época longa, com muito trabalho e um grupo muito bom. Tivemos uma fase da época que correu menos bem, por motivos de cansaço, falta de jogadores, mas o balanço geral é positivo e é sempre bom terminar com uma vitória perante os adeptos que vêm constantemente apoiar-nos. Queríamos deixar uma boa imagem e mostrar que os jogos que perdemos e quando as coisas correram menos bem ficaram para trás e na próxima época, sejamos nós ou outros no nosso lugar, o clube continuará nesta I Divisão. A nível pessoal, apesar de ter ficado três meses sem jogar por lesão, foi muito bom porque pela primeira vez joguei na I Divisão, com atletas com um nível que não estava habituado e aprendi muito. Sendo de Lisboa, é importante ter clubes aqui, mais a sul, que acredite nos jovens.
FREDERICO CASIMIRO, TREINADOR DO SCC
OBJECTIVOS MÍNIMOS.
É sempre melhor terminar com uma vitória, é mais moralizador para um grupo que se esforçou para ter os melhores resultados possível. Mexi muito na equipa para dar oportunidade a todos e o jogo teve muitas oscilações ao nível da consistência, mas queríamos ganhar e conseguimos. É uma época histórica tendo em conta as competições europeias, mostrámos algum valor, mas pagou-se um pouco caro, porque o orçamento tinha limitações e houve uma sobrecarga nos atletas. Não queríamos disputar esta fase, conseguimos a manutenção, mas foram os objectivos mínimos. É importante para o clube e para a cidade ter uma equipa na I Divisão, vamos tentar criar na próxima época um plantel com condições para voltar a estar nos lugares mais próximos dos que dão apuramento para a Taça CEV.
