Caldas SC aplaude decisão das entidades que regem os campeonatos jovens a nível nacional e distrital. Clube, que acaba por ser beneficiado pela manutenção dos juvenis, considera que há coisas “mais importantes” do que subidas ou descidas. Mas há quem considere a medida desajustada. Há questões que ainda terão de ser esclarecidas pela Federação e pela Associação de Futebol de Leiria
O fim precoce das competições nacionais e distritais jovens de futebol e futsal, decretado na semana passada pela Federação Portuguesa de Futebol e seguido pela Associação de Futebol de Leiria, agrada à generalidade dos agentes desportivos, mas frusta as ambições de alguns clubes. Em causa está, sobretudo, a decisão de não haver subidas e descidas, o que fará com que em 2020/21 as competições se iniciem exactamente nos mesmos moldes do arranque da actual temporada.
O Caldas SC é um dos clubes que acaba por ser favorecido por esta medida, dado que os juvenis já tinham sido despromovidos à futura 2ª Divisão nacional, ao passo que os juniores enfrentavam grandes dificuldades para garantirem a permanência naquele escalão.
Para o presidente do clube, Jorge Reis, “mais importante que tudo é a saúde”. “Não sabemos o que aí vem. Mas o que nos espera são coisas preocupantes, mais do que subidas ou descidas. O Caldas revê-se completamente na paragem incondicional de todas as actividades”, frisa o dirigente, que acredita que o coronavírus “vai mudar muita coisa”.
“Temos de começar a reflectir como as coisas serão no futuro”, adverte Jorge Reis, dando um exemplo: “Não sabemos se os balneários têm de ser mudados. Temos de criar condições para que se possa voltar a praticar a modalidade, mas há coisas que têm de ser estudadas. Como vamos jogar a um clube adversário sem saber se os balneários estão desinfectados?”, questiona.
Para o presidente do Caldas, não haver subidas e descidas “é o mais justo”, pois os campeonatos “ainda não acabaram”. “Mesmo no Campeonato de Portugal há clubes que investiram muito. Mas o Caldas também investiu muito. Investiu o máximo que podia investir no futebol sénior”, salienta o responsável, mais preocupado em saber “como é que o futebol se vai organizar”.
Se o Caldas aplaude a decisão da FPF e da AF Leiria, há quem lamente esta decisão, como é o caso do Peniche, que, embora tivesse visto os juvenis e iniciados despromovidos à 2ª Divisão nacional, tinha legítimas esperanças de ver os juniores sagrarem-se campeões da Divisão de Honra distrital. Os penichenses tinham 10 pontos de avanço sobre o 2º classificado, quando faltavam disputar sete rondas. E, se conquistassem o título, o clube faria história, pois teria, pela primeira vez, três equipas nos nacionais jovens.
Nos distritais, a situação também divide opiniões, embora a opção da AF Leiria não esteja em causa. Há, todavia, um problema por resolver, pois subsistirá uma vaga na Honra de juniores que terá de ser preenchida.
A desistência, esta época, do Fig. Vinhos faz com que apenas se contabilizem 13 equipas no escalão principal da AF Leiria, havendo necessidade de “repescagem”. Resta saber como se procederá para essa “subida” administrativa: com apenas 2 jornadas da fase de subidas da 1ª Divisão distrital realizadas, a opção poderá recair na escolha da equipa mais pontuada na fase regular. Se assim for, o Nazarenos, que também se tinha apurado para as meias-finais da Taça Distrito de Leiria, subirá na secretaria, dado que é a equipa com melhor média de pontos.
O Caldas SC é um dos clubes que acaba por ser favorecido por esta medida, dado que os juvenis já tinham sido despromovidos à futura 2ª Divisão nacional, ao passo que os juniores enfrentavam grandes dificuldades para garantirem a permanência naquele escalão.
Para o presidente do clube, Jorge Reis, “mais importante que tudo é a saúde”. “Não sabemos o que aí vem. Mas o que nos espera são coisas preocupantes, mais do que subidas ou descidas. O Caldas revê-se completamente na paragem incondicional de todas as actividades”, frisa o dirigente, que acredita que o coronavírus “vai mudar muita coisa”.
“Temos de começar a reflectir como as coisas serão no futuro”, adverte Jorge Reis, dando um exemplo: “Não sabemos se os balneários têm de ser mudados. Temos de criar condições para que se possa voltar a praticar a modalidade, mas há coisas que têm de ser estudadas. Como vamos jogar a um clube adversário sem saber se os balneários estão desinfectados?”, questiona.
Para o presidente do Caldas, não haver subidas e descidas “é o mais justo”, pois os campeonatos “ainda não acabaram”. “Mesmo no Campeonato de Portugal há clubes que investiram muito. Mas o Caldas também investiu muito. Investiu o máximo que podia investir no futebol sénior”, salienta o responsável, mais preocupado em saber “como é que o futebol se vai organizar”.
Se o Caldas aplaude a decisão da FPF e da AF Leiria, há quem lamente esta decisão, como é o caso do Peniche, que, embora tivesse visto os juvenis e iniciados despromovidos à 2ª Divisão nacional, tinha legítimas esperanças de ver os juniores sagrarem-se campeões da Divisão de Honra distrital. Os penichenses tinham 10 pontos de avanço sobre o 2º classificado, quando faltavam disputar sete rondas. E, se conquistassem o título, o clube faria história, pois teria, pela primeira vez, três equipas nos nacionais jovens.
Nos distritais, a situação também divide opiniões, embora a opção da AF Leiria não esteja em causa. Há, todavia, um problema por resolver, pois subsistirá uma vaga na Honra de juniores que terá de ser preenchida.
A desistência, esta época, do Fig. Vinhos faz com que apenas se contabilizem 13 equipas no escalão principal da AF Leiria, havendo necessidade de “repescagem”. Resta saber como se procederá para essa “subida” administrativa: com apenas 2 jornadas da fase de subidas da 1ª Divisão distrital realizadas, a opção poderá recair na escolha da equipa mais pontuada na fase regular. Se assim for, o Nazarenos, que também se tinha apurado para as meias-finais da Taça Distrito de Leiria, subirá na secretaria, dado que é a equipa com melhor média de pontos.
E no futsal…
No futsal, esta medida também tem impactos, nomeadamente no caso dos juniores e juvenis do CCRD Burinhosa, que tinham sido despromovidos aos distritais. Contudo, nenhuma das equipas da região que festejou títulos distritais jovens (Casal Velho em juniores e juvenis) e Peniche AC (em iniciados) tinham iniciado a disputa das respectivas Taças Nacionais, pelo que a questão da subida aos nacionais não se coloca.
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