Estádio Joaquim Maria Batista, Alcanena
Árbitro: Vasco Almeida, Assistentes: Paulo Cabral e Nelson Resendes, AF Ponta Delgada
ALCANENENSE 0
Hélio, Simão, Faia (C), Itto e Sandro (Nixon 45’); Bruno Ferreira (Nicolas 71’), Bob e Ragner; Patrick (Miguel 70’), Eddy e Peu
Não utilizados: Francisco, Elton, Bruno Santos, Lista
Treinador: José Torcato
CALDAS 0
Luís Paulo [4]; Juvenal [3], Militão [3], Almeida [3] (C) e Clemente [3] (Diogo Bento [1] 84’); André Santos [3], Paulo Inácio [4] e Tonicha [3]; Farinha [3] (Cascão [2] 72’), João Rodrigues [3] e Januário [3] (Cruz [1] 88’)
Não utilizados: Natalino, Rony, André Simões, Vítor Rodrigues
Treinador: José Vala
Ao intervalo: 0-0
Disciplina: amarelo a Bruno (14’), Eddy (22’), João Rodrigues (41’), Bob (43’), Paulo Inácio (49’), Nicolas (80’), Clemente (80’) e Diogo Bento (90’+1)
Na última jornada, com muito pouco em jogo, Caldas e Alcanenense empenharam-se e deram um espectáculo interessante aos poucos adeptos que se deslocaram ao estádio. O nulo no marcador espelha, contudo, a ineficácia ofensiva dos dois conjuntos.
Houve mais Alcanenense na primeira parte, com o conjunto orientado por José Torcato a conseguir levar “o jogo da corda” mais para o lado do meio campo alvinegro. Era um confronto muito físico, que deixava pouco espaço para a construção de jogadas. Mesmo assim, aqui e ali surgiram alguns lances de ruptura.
Neste particular houve algum equilíbrio. A primeira oportunidade flagrante até foi do Caldas, com João Rodrigues a abrir o livro ao minuto 7 com um passe de génio a isolar Tonicha, Hélio fechou bem a sua baliza defendeu o remate à queima. Foi a melhor jogada do Caldas no primeiro tempo, que teve ainda numa combinação entre Januário e João Rodrigues outro lance de golo. Subiu demasiado o remate de Januário.
Contudo, na primeira parte a grande figura do Caldas acabou por ser o guarda-redes Luís Paulo, com três intervenções preciosas na baliza e outras três a sair dos postes para anular jogadas de perigo dos donos do terreno.
O meio campo virado a noroeste parecia a favorita dos jogadores neste encontro. Após o intervalo passou a ser do Caldas o controlo do jogo a meio campo, sobretudo no primeiro quarto de hora. Nessa fase os caldenses construíram dois bons lances, com Farinha e Januário a trocarem ‘presentes’, mas a mostrarem-se melhores nas assistências que na finalização.
Este foi mesmo o capítulo de jogo que não funcionou, nem de um lado nem do outro. As substituições do Alcanenense causaram algum descontrolo, o que beneficiou o espectáculo. Em duas transições rápidas Ragner tentou assistências para Nixon e Nicolas, o primeiro não conseguiu bater a oposição de Militão, o segundo cabeceou por cima. Do lado do Caldas a maior perdida calhou a João Rodrigues, depois de um lance impressionante de Juvenal e Cruz, o avançado foi traído por um toque ligeiro na bola de um defesa e não conseguiu armar o remate, quando estava mesmo de frente para a baliza.
O empate deixou tudo na mesma em relação às duas equipas. Na segunda fase as equipas ficam alinhadas da seguinte forma: Mafra (10), Alcanenense (7), Caldas (7), Vilafranquense (6), Oleiros (4), Carapinheirense (4), Sernache (4) e Naval (0).
MELHOR DO CALDAS
Paulo Inácio 4
Foi na primeira parte, a par de Luís Paulo, um dos que mais contribuíram para que a investida do Alcanenense não fosse mais perigosa. Na segunda parte manteve a bitola alta, com uma exibição de grande nível no bloqueio de jogo ofensivo do adversário.
João Rodrigues, jogador do Caldas
Finalização
Não foi um resultado justo, tivemos mais oportunidades na globalidade do jogo, pecámos um pouco na finalização. Foi pena não termos conseguido marcar, no meu lance o central toca na bola e com o cansaço também não consegui processar o lance da melhor forma para finalizar. Queremos continuar com os resultados positivos, as oportunidades têm estado lá só temos que acertar mais vezes, é o que está a faltar. Nesta altura podia ter mais golos, mas está a ser uma boa época.
José Vala, treinador do Caldas
Segunda parte foi nossa
A primeira parte foi equilibrada, talvez mais ascendente do Alcanenense nos primeiros minutos, embora as duas melhores oportunidade terem sido nossas. A segunda parte foi nossa, fizemos tudo para ganhar. Não havia pontos, mas podíamos passar para quatro pontos, queríamos continuar com os bons resultados e impedir que o Alcanenense fizesse mais um ponto. Tentar que esta dinâmica se mantenha na segunda fase.
José Torcato, treinador do Alcanenense
Jogo de final de fase
Foi um jogo equilibrado, já de final de fase, em que a vitória não ia alterar muito para a segunda fase. O Caldas teve se calhar as melhores oportunidades, nós também as tivemos. Houve saídas importantes na nossa equipa, temos que nos equilibrar.































